Submissão a Lula matou o PCdoB, e o PSOL é o próximo

Submissão a Lula matou o PCdoB, e o PSOL é o próximo david miranda ciro gomes pdt joão amazonas marcelo freixo boulos flávio dino
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Depois de Marcelo Freixo, mais um deputado federal acaba de sair do PSOL também no Rio de Janeiro. David Miranda, marido de Glenn Greenwald, acaba de anunciar que vai deixar o partido fundado por Luciana Genro, Ivan Valente e Heloísa Helena em 2004/2005 como dissidência do PT. Ele vai se filiar ao PDT e disputar a reeleição no Rio apoiando Ciro Gomes para presidente e Rodrigo Neves para governador.

David Miranda é um importante ativista LGBT, tendo herdado a vaga de Jean Wyllys, que fugiu do Brasil quando Bolsonaro foi eleito e volta agora filiado ao PT, na Câmara dos Deputados. Além disso, o ex-psolista e agora pedetista, David era da segunda maior corrente interna do PSOL, o Movimento Esquerda Socialista (MES), de orientação trotskista liderado por Luciana Genro do Rio Grande do Sul.

Marcelo Freixo e David Miranda saíram por razões diferentes, mas devido a um mesmo personagem, o ex-presidente Lula. Freixo cooptado por Lula, e David por oposição ao petista. Freixo se filiou no PSB na esperança de receber o apoio do PT e a ajuda de Lula na ampliação ao centro e à centro-direita na eleição para governador do Rio de Janeiro. Já David Miranda partiu para o PDT de Ciro Gomes por identificar no trabalhista a única alternativa de esquerda ao lulismo “social-liberal” (eufemismo para neoliberalismo do Consenso de Washington que prevê assistencialismo como compensação à desindustrialização da periferia e ausência de direitos sociais).

Os dois são os sintomas mais claros, e vou citar outros, da acelerada destruição que a hegemonia do PT e do lulismo causa nos partidos da esquerda brasileira. Vale a pena ler a carta de despedida, “Tempos de mudança“, de David Miranda que aponta o Projeto Nacional de Desenvolvimento de Ciro Gomes e a herança educacional de Leonel Brizola como fatores para sua escolha, e a imensa superioridade programática do trabalhismo brizolista e agora cirista em relação ao lulo-petismo.

David aponta em sua carta o afastamento da direção do PSOL dos valores de sua fundação. Mas, por elegância e companheirismo aos ex-colegas de partido, ele não explica os detalhes dessa guinada lulista do PSOL. Para não repetir muito do que já escrevi, recomendo a leitura do meu artigo: “Neolulismo, a doença infantil do PSOL“.

Mas vale a pena uma atualização de novos fatos, e uma comparação com o melancólico fim de outro partido que morreu esmagado pela hegemonia lulista, o PCdoB.

O eterno sonho de uma noite de verão de Boulos: obter o apoio do PT sem se filiar ao partido

Se no Rio de Janeiro, o PT destruiu o PSOL ao cooptar Freixo e jogá-lo no PSB, em São Paulo, o partido de Lula precisa submeter de outra forma o líder do MTST, Guilherme Boulos, pois ele não aceita trocar de partido e muito menos abrir mão de sua candidatura.

Boulos se filiou ao PSOL para disputar a eleição de presidente em 2018 e ajudar a eleger a bancada federal liderada por Ivan Valente, o senhor feudal da Ação Popular Socialista (APS), a maior corrente do partido. Em 2020, Boulos foi candidato a prefeito sem apoio do PT, que lançou o chefe da poderosa família Tatto da zona sul da capital, e chegou ao segundo turno para ser derrotado pelo PSDB. Isso fez Boulos achar que poderia demonstrar força e impor-se como candidato da esquerda a governador em 2022. Ledo engano.

Lula já fechou um acordo com o PSB, que é comandado por Pernambuco, para rifar a candidatura de Márcio França e filiar o ex-governador Geraldo Alckmin para ser candidato a vice-presidente do petista. Márcio França ainda vai espernear um pouco para subir o preço de seu recuo com promessas de espaços no possível futuro governo Lula e provavelmente para ser candidato a senador. Assim, Lula tira do caminho os dois principais candidatos a governador de São Paulo que poderiam disputar contra o candidato governista, o neotucano Rodrigo Garcia.

Boulos bem que poderia ser o beneficiário dessa complexa engenharia eleitoral, mas o PT é um partido paulista e não abre mão de candidato próprio em São Paulo, e esse ano será o ex-prefeito da capital e ex-poste de Lula em 2018, Fernando Haddad. Com uma coligação forte com o PSB, o PT vai empurrar Boulos de volta para seu lugar, o de “apoio crítico” ao PT, e não de protagonista que aspira o apoio dos petistas como no segundo turno da última eleição municipal.

Além disso, o PT trabalha para retomar cadeiras parlamentares de esquerda perdidas para o PSOL ao longo dos anos. A filiação de ex-psolistas identitários como Jean Wyllys e Douglas Belchior fazem parte desse esforço de também empurrar o PSOL de volta para seu lugar no Congresso Nacional, pois a dissidência do PT vinha ocupando os espaços institucionais do identitarismo em combate ao governismo pseudo-pragmático dos petistas ligados aos movimentos sociais. Para resistir a isso, Boulos tentou inclusive convidar para ser seu candidato a vice-governador, o professor universitário Silvio Almeida, que se tornou referência do movimento negro nos últimos anos. Mas é pouco provável que o acadêmico tope se arriscar na política em uma candidatura sem apoio de Lula e dos movimentos sociais petistas.

Quem pode se filiar ao partido para suprir esse buraco como candidato negro do PSOL na chapa de deputados federais é Orlando Silva do PCdoB. O que nos leva ao tema da morte lenta e dolorosa do partido fundado por João Amazonas em 1962 como dissidência revolucionária contra o reformismo da direção do antigo PCB de Luís Carlos Prestes.

O triste fim do PCdoB

Após a derrota da luta armada na Guerrilha do Araguaia e a Chacina da Lapa que eliminou boa parte da direção partidária durante a Ditadura Militar, o PCdoB se reorganiza como partido legalizado na redemocratização, e em 1989, o sobrevivente histórico dirigente João Amazonas e a direção do partido avaliaram que o PT liderado por Lula era o futuro da esquerda na luta pelo poder no Brasil. Desde então, o PCdoB é o único partido que apoiou o PT em absolutamente todas as eleições presidenciais da Nova República. Em 2018, diante da fraqueza do PT com a prisão de Lula e candidatura de um poste, o PCdoB chegou ao ponto de ter uma candidata que era “vice do vice”. Mas esse já era um momento de desespero material do partido ameaçado pela cláusula de barreira, como bem explicou Ricardo Cappelli à época nos artigos “Domingo Sangrento” e “Ecos do Domingo Sangrento“.

A violência política do PT na relação com os “aliados” descrita por Cappelli é antiga e recheada de episódios insólitos. Por exemplo quando Aldo Rebelo presidiu a Câmara dos Deputados e impediu a abertura de um processo de impeachment contra Lula em 2005 no Mensalão, e ao disputar a reeleição foi combatido com violência pelo governo petista, ao ponto do então ministro Antonio Palocci descer ao plenário da Câmara para negociar votos do Centrão contra o deputado do PCdoB. Ou então quando o PT apoiou a oligarca Roseana Sarney contra a candidatura de Flávio Dino ao governo do Maranhão.

Aliás, Flávio Dino é o protagonista de uma incrível humilhação recente nas negociações de Lula para a eleição de 2022. Diante do iminente colapso material do PCdoB devido à cláusula de barreira, Flávio Dino se desfiliou do partido e filiou-se ao PSB para se eleger senador no Maranhão com o apoio de Lula. Ocorre que Dino apoia como sucessor ao governo estadual o tucano Carlos Brandão, e Lula deixou claro que não pretende apoiar o PSDB e pode apoiar o senador do PDT, Weverton Rocha, para governador, mesmo com um palanque duplo com Ciro Gomes.

O que resta do PCdoB se divide em de um lado os nordestinos, liderados por Pernambuco e Bahia, que querem formalizar uma federação com o PSB e PT para continuar sobrevivendo do apoio aos governos estaduais desses partidos; e de outro lado no sul e sudeste o partido tende a se aproximar do PSOL, pois o PCdoB tem lideranças que dependem mais de pautas identitárias para se eleger, como Manuela Dávila no Rio Grande do Sul, Orlando Silva em São Paulo e Jandira Feghali no Rio de Janeiro. Manuela negocia de uma posição de força devido suas expressivas votações para prefeitura de Porto Alegre, portanto, tanto PT como PSB e PSOL querem filiar a ex-deputada mais votada da história do Rio Grande do Sul. Já Orlando Silva seria só mais um na poderosa chapa proporcional do PT, correndo muito risco de ficar longe de sequer figurar como suplente, bem como no PSB, portanto, seu destino provável é o PSOL onde pode ter protagonismo como candidato negro na nominata encabeçada por Ivan Valente. Para Jandira Feghali tanto faz, os votos dela a elegeriam por qualquer partido da esquerda, assim como Manuela.

Como quem manda efetivamente no partido são os nordestinos, principalmente os pernambucanos, por terem mais votos, a exemplo da própria presidente do PCdoB, a vice-governadora de Pernambuco Luciana Santos, uma federação com o sectário PSOL está praticamente descartada. O PCdoB, na prática, já é uma sublegenda do PSB em Pernambuco e do PT na Bahia, além de Flávio Dino que continua controlando o partido no Maranhão. Portanto, o sonho do PCdoB é uma federação com PT e PSB, e se não for possível devido às dificuldades de centralização completa dos dois partidos maiores durante 4 anos, uma federação PSB/PCdoB coligada com o PT.

As figuras públicas do PCdoB fazem um esforço tremendo de dizer que o partido segue firme e forte diante de apenas um mau momento devido à crise estrutural do país que caiu nas mãos da extrema-direita.

Porém, todos sabem que a federação é na prática uma incorporação dos partidos menores pelos maiores. Qual vai ser a proporcionalidade para tomada decisão da direção federativa? Caso a proporção seja baseada nas votações de cada partido, o PT sempre vai ter maioria absoluta na direção. Caso seja construído um estatuto que mitigue a maioria eleitoral do PT no processo decisório, os petistas vão aceitar decisões contrárias de PSB e PCdoB se conseguirem maiorias em colegiados federativos? Como será dividido o fundo partidário e eleitoral da federação? No sul e sudeste o PSB e PT conseguem ter os mesmos candidatos em 100% das cidades na eleição municipal de 2024?

Por essas, e várias outras questões e detalhes, uma federação entre PSB e PT, que seria o ideal para o PCdoB pois em tese poderia diluir o poder dos petistas, é praticamente impossível. Por outro lado, uma federação entre PCdoB e PSB cria um novo partido um pouco maior para o PT negociar daqui pra frente, e por isso Gleisi Hoffman trabalha em um acordo entre os três que submeta todos à hegemonia petista. O fato é que de um jeito ou de outro, o PCdoB acabou e será formalmente uma corrente interna e quase exclusivamente nordestina ou do PSB ou da federação com PT/PSB. No sul e sudeste, o PCdoB será praticamente extinto nos aparelhos públicos.

Como destacado e histórico dirigente comunista do Brasil durante o século XX, João Amazonas enfrentou duríssimas batalhas como o revisionismo soviético de Kruschev e a repressão do regime militar. Sob sua liderança, o PCdoB tornou-se a maior legenda comunista em atividade no Brasil após a redemocratização. Porém, também foi sob sua liderança que o partido fez uma escolha estratégica de longo prazo de se submeter ao lulismo como projeto hegemônico, que ao chegar ao poder conduziu um governo liberal que faria o reformismo do PCB dos anos 50 e 60, contra o qual Amazonas se insurgiu, parecer o verdadeiro Partido Bolchevique.

De um ponto de vista supostamente pragmático, a escolha poderia parecer acertada, pois com o PT, o PCdoB chegou ao poder, ocupou ministérios e cresceu nos aparelhos públicos e privados, porém, ao custo de ser totalmente diluído no neoliberalismo petista.

João Amazonas, falecido em 2002, ainda antes da eleição de Lula, com certeza se foi esperançoso em um momento que o PCdoB crescia e fazia oposição ao neoliberalismo do PSDB, mas hoje estaria aflito vendo seu partido à beira da liquidação, e sequer pelos fuzis de uma nova Chacina da Lapa, da qual os comunistas sobreviveram heroicamente, mas sendo incorporado como tendência ou sublegenda de partidos à sua direita. Sem dúvida, Amazonas teria apoiado os governos Lula por coerência à estratégia estabelecida desde 1989 e que se mostrava eleitoralmente bem sucedida em 2002. Porém, com certeza, o PCdoB não teria esse melancólico ocaso sem autocrítica e submetido a um adesismo tanto ao identitarismo pós-moderno como ao neoliberalismo petista por parte de dirigentes que tem como único horizonte os seus próprios cargos, e nenhuma perspectiva histórica de longo prazo. O PCdoB morre, mas João Amazonas vive.

O PSOL de volta ao PT para acabar

Pois bem, voltamos ao ponto de partida. Assim como o discurso público do PCdoB, no PSOL a submissão a Lula não é admitida em todas as suas consequências.

O PSOL rompeu com o PT devido uma crítica supostamente de esquerda à política econômica neoliberal dos governos petistas, mas principalmente devido à um moralismo udenista-lavajatista anti-corrupção por causa do escândalo do Mensalão.

A crítica econômica é suposta, pois o PSOL não tem programa econômico nenhum além de platitudes sobre política social, direitos trabalhistas, etc., que ao fim e ao cabo, não são tão diferentes do programa petista. Já o PCdoB, que o PSOL acusava de “governismo acrítico” nos governos petistas, possui um chamado “Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento” que defende reformas estruturais na economia brasileira para enfrentar a desindustrialização e as violações da soberania nacional do Brasil. Durante os governos Lula, apesar de serem da base de apoio, PCdoB, PSB, e PDT, e inclusive o vice-presidente, o empresário José Alencar, criticavam duramente a política econômica do Ministro da Fazenda petista, Antonio Palocci, e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

O PSOL se orgulhava da suposta “independência” em relação do PT e tripudiava na medida em que a bancada federal do PCdoB diminuía e a sua aumentava. Diante da cláusula de barreira, o PSOL inclusive buscou atuar para que o PCdoB perdesse já desde 2018 o acesso à estrutural material dos fundos partidário/eleitoral e espaços institucionais no Congresso Nacional como gabinetes de liderança, etc.

Mas, os dirigentes do PSOL não se iludem e sabem que o sarrafo da cláusula de barreira sobe a cada eleição e cedo ou tarde chegará para eles também. Por isso, o esforço de Ivan Valente de impulsionar o popular puxador de votos Guilherme Boulos, que inclusive já foi contemplado na estrutura interna do partido com o comando da Fundação Lauro Campos. Esse fato é importante, pois as fundações partidárias tem recursos financeiros determinados por lei oriundos do fundo partidário, e demonstra o avanço de Boulos sobre a estrutura partidária, o que é natural devido sua importância na obtenção de votos do partido.

Portanto, se a hora do PCdoB de se incorporar formalmente às estruturas dos partidos grandes da esquerda como PT e PSB já chegou, a hora do PSOL também vai chegar. Para buscar atrasar a chegada do percentual de corte ao PSOL, os psolistas estão negociando uma federação com a Rede, que já foi ceifada pela cláusula de barreira em 2018 e está entre a vida e a morte material. Porém, a Rede está dividida entre as candidaturas de Lula, que tem o apoio de Randolfe Rodrigues, e Ciro Gomes, que conta com a simpatia da ex-presidenciável Marina Silva e da porta-voz (termo pós-moderno para presidente) da Rede, Heloísa Helena. A solução seria a Rede poder liberar seus militantes e diretórios estaduais apoiarem quem julgasse melhor para seus interesses regionais, porém o PSOL não aceita isso e exige o apoio a Lula. O impasse mantém aberto o diálogo da Rede com o PDT, que pode acabar formando uma federação e até uma chapa de Ciro Gomes com Marina Silva vice, e Randolfe Rodrigues que filie-se ao PT, ou PSB, ou PSOL.

O fato é que o PSOL também corre contra o tempo para sobreviver à clausula de barreira, e para isso está voltando para suas origens na esperança de que com um “apoio crítico” a Lula possa continuar existindo. Vai ser curioso ver o PSOL apoiar Lula desde o primeiro turno e aceitando cargos em um possível futuro governo. É contra isso que muitos militantes do partido estão se insurgindo a exemplo de Glauber Braga e o MES de Luciana Genro, que ainda vão tentar um último suspiro exigindo uma candidatura própria do partido à Presidência da República. Sabendo que isso não ocorrerá, David Miranda se antecipou e buscou o único partido e candidato que não pretende se submeter a Lula e o PT, o PDT fundado por Leonel Brizola que completaria 100 anos no dia de hoje, cujo último voto para Presidente da República foi em Ciro Gomes em 2002.

  1. Por não compreender o significado de uma Federação Partidária, o analista a converte em uma fantasia em que prevalece uma relação de hierarquia, de tal forma que (como na famosa imagem em que um peixe grande engole o menor e é engolido por um maior que ele) todo e qualquer partido que constituir uma Federação com o PT será inevitavelmente “engolido” pelo partido de Lula. Mas isso nada tem a ver com os mecanismos de integração das agremiações partidárias em uma Federação, mecanismos que são regidos legalmente, institucionalmente, por um programa registrado no TSE. Assim, se todas as partes cumprem o programa comum à Federação, nenhuma delas poderá ser considerada “engolida” pela outra. Por outro lado, se alguma das partes descumpre o acordado no programa comum, estão previstas punições muito mais duras até mesmo que aquelas que até aqui se aplicam aos partidos (o próprio PDT cansou de ser “engolido” por seus deputados infiéis, sem alcançar puni-los ou enquadrá-los devidamente). Ora, se o PCdoB colocou na mesa condições que o PT e os demais partidos federados se obrigaram a cumprir, tendo como garantia recursos aos juízes do TSE, então, em momento algum foi “engolido” (ou engoliu) por qualquer partido dessa Federação; ao contrário, conquistou a unidade programática e de ação que considera necessária para defender os interesses de classe que se propõe representar. Os comunistas não deixarão de ser comunistas por participarem de uma Federação com partidos não comunistas; continuarão defendendo livremente o seu programa de substituição do caputalismo pelo socialismo, continuarão se esforçando por educar a consciência de classe do proletariado, mobilizando-o e organizando-o para pressionar o governo eleito em 2022 a cumprir o programa mínimo abraçado pela Federação de que participa. Se não perderam a sua independência, se têm liberdade para atuar livremente no seio do proletariado revolucionário, combinando a luta institucional com a não institucional, onde terá sido “engolido” pelo PT? Somente nos ressentimentos de Antônio Vargas, que não se conforma com a dura realidade que não permite o PDT ocupar o lugar do PT. Porque, para Antonio Vargas, tudo iria muito bem se o PCdoB e o Psol fossem, em sua concepção equivoca de Federação, “engolidos” não pelo PT, mas pelo seu PDT. Há assim alguma dose de despeito na análise do jornalista supostamente trabalhista.

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