Do eleitoralismo nunca sai socialismo

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A dinâmica do movimento de massas é instável e muda rapidamente. Poucos meses atrás, tínhamos quase 1 milhão de pessoas nas ruas protestando pelo Fora Bolsonaro. Hoje não temos nem metade disso. Poucos anos atrás, para largos setores do povo trabalhador – não só as camadas médias -, a corrupção era o grande problema do país (hoje emprego, fome e saúde são muito mais chamativos). Recuando duas décadas e meia, o socialismo e a revolução eram temas de massa e hoje não é o caso ainda (estão, aos poucos, voltando a ser tema de massas).

Uma organização política que se diz socialista deve mergulhar na dinâmica das massas, acompanhar seu ritmo, viver suas contradições, mas nunca adotar uma posição de acompanhar de forma acrítica o caminho momentâneo do movimento de massas.

Pense uma coisa. Os setores do trotskismo brasileiro que mergulharam num discurso anticorrupção moralista, chegando a apoiar a Lava-jato, o faziam acompanhando o movimento de massas imediato – essa era a “desculpa”. Quem, nesse momento, vira lulista, mesmo se dizendo socialista, atua na mesma lógica: acompanhar de forma acrítica o ânimo imediato do movimento de massas.

Sem postura vanguardista e sem adotar um discurso pseudo-iluminista de levar a razão ao povo trabalhador, é tarefa de quem realmente defende a Revolução Brasileira acompanhar e entender bem o ânimo imediato das classes populares para fazer política, mas justificar todo recuo – ou mergulho em pautas pequeno-burguesas como o discurso abstrato anticorrupção – com “é a tendência das bases” tem nome. E o nome é eleitoralismo e disso não sai nunca socialismo.

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A falência da “terceira via” e a baixa densidade eleitoral dos candidatos do PSDB, PSD, PMDB e afins mostra como o programa liberal, sem a cobertura ideológica fascista, é impopular. Nessa situação de rechaço eleitoral ao liberalismo, por qual motivo se liar com os liberais?

Note bem, a maioria do povo considera os temas mais importantes dessa eleição o desemprego, fome e saúde. O liberalismo econômico é totalmente impopular. A cartada da “corrupção”, com Sergio Moro, também não se sustenta. Por que se aliar com liberais proto-fascista como Alckmin?

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A conjuntura muda muito. Um partido que se afirma socialista e na primeira situação desfavorável se dilui ideologicamente, nunca foi, na prática, socialista. Defender a Revolução Brasileira significa, dentre outras coisas, nadar contracorrente.

Em momentos de crescimento capitalista e estabilidade política, não é fácil avançar num debate socialista, mas sem dúvida é mais tranquilo que em momentos de crise e ofensiva burguesa. Quem abandona o socialismo no segundo momento prova que deseja uma socialdemocracia no máximo.

  1. O Brasil precisa urgente voltar a qualidade de sua música.

    Desde os governos com ministérios da cultura oba-oba e porralouca, em 13 anos nossa cultura musical piorou muito. Acabaram com o tradicional e a tradição.
    O PT deu vazão para o péssimo Sertanejo Universitário, via gestão Gilberto Gil (PT).

    PT venera a Indústria Cultural. Melhor para dominar.

    Literatura e alta cultura é de que o Brasil necessita a tempo nas nossas escolas e na educação das curuminhas.

    E de música boa. Esteticamente boa. A frente de tudo a qualidade de 1ª. Estética. O Jogo de Cartas da Educação Infantil: Seria o bom gosto nas escolas. Tal qual Tarkovsky. Ou como o cinema antigo (de qualidade brasileiro). Eis: 1º lugar educação dos mais jovens, para se ter solidez no futuro próximo. Necessitamos muito de bons hospitais. E escolas boas para os curumins. Precisamos de alta-cultura.

    Alta literatura; Kafka, Drummond, Dostoievski, Machado de Assis, Aluísio Azevedo do Maranhão. De arte autônoma. E educação verdadeira nas escolas dos pequenos. O que não houve. O Brasil vive consequência de nosso passado político bem atual (2 décadas). Fome, falta de moraria, atraso, breguices, escolas ruins, falta de hospitais: concreto… O resto são frasinhas® poderosas: Eis aí a pura e profunda realidade sociológica e filosófica: A “Copa das Copas®” do PT® em vez de se construir hospitais, construiu-se prédios inúteis! A Copa das Copas®, do PT© e de lula©. Nada se fez em 13 anos para esse mal brasileiro horroroso. Apenas propagandas e propagandas e publicidade. Frasinhas.

    Qual o poder constante da propaganda ininterrupta do PT®? Apenas um frio slogan, o LUGAR DE FALA do Petismo® (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Skol®: a Cerveja que desce Redondo”/Ainda: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Apenas signos dessubstancializados. Sem corporeidade. Aqui a superficialidade do PETISMO®: Signos descorporificados. Sem substância. Não tem nada a ver com um projeto de Nação.

    Propaganda pura.

    O PT é barango.

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