Recebi um vídeo de uma moça se dizendo transvacinada. No início, achei que se tratava de uma brincadeira, uma sátira, mas não.
Ela argumentava com seriedade que se sentia protegida, apesar de não ter tomado a vacina. E que o importante não era o fato, mas como ela se sentia. Terminou olhando para a câmera com força e exigindo respeito.
O aparelho ideológico da extrema-direita mundial resolveu se apropriar do relativismo pós-moderno adotado pela “esquerda liberal” para tirar uma onda com a cara da humanidade.
Como diria Baumann, a tentativa de transformar o mundo numa sociedade liquida e amorfa está cobrando seu preço. Na “Rave das Subidentidades Infinitas”, temos agora os transvacinados exigindo seu lugar ao sol.
Tempos estranhos.
