#Fora Bolsonaro: a hora do impeachment é AGORA!

Pois hoje, para variar, sejamos práticos: a hora de revogar o mandato presidencial de Jair Bolsonaro através do instrumento constitucional do impeachment é AGORA. Precisamos salvar as vidas dos brasileiros. Precisamos salvar os empregos que o governo jamais teve capacidade de criar. Precisamos salvar a indústria nacional, que vem sendo destruída há décadas e que está literalmente acabando.
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Por Thiago Manga – Quem já teve a paciência de ler algum dos meus textos sabe o que penso de Bolsonaro e cia. Não preciso explicar novamente os motivos pelos quais sinto desprezo e nojo quando tenho o desprazer de ver sua face, que certamente, sem dúvida alguma, é a face do mal.

Pois hoje, para variar, sejamos práticos: a hora de revogar o mandato presidencial de Jair Bolsonaro através do instrumento constitucional do impeachment é AGORA. Precisamos salvar as vidas dos brasileiros. Precisamos salvar os empregos que o governo jamais teve capacidade de criar. Precisamos salvar a indústria nacional, que vem sendo destruída há décadas e que está literalmente acabando.

Acima de tudo, precisamos salvar a democracia e suas instituições, que se ainda estão longe de um funcionamento eficaz, totalmente isento, republicanos diga-se, são de longe o melhor que temos. Para poder aprimorá-las, não podemos deixar que sejam destruídas. O Brasil já sentiu o gosto amargo do chumbo e das torturas de um Estado autoritário. E é isso que acontece quando as instituições democráticas são derrubadas em nome de mentiras contadas em discursos inflamados.

Foi assim no Brasil de 64, na Alemanha da década de 30 em muitos outros lugares. Outro dia tentaram invadir e fechar o Congresso dos EUA, invasão que foi contida ao custo de uma tragédia: a morte de homens e mulheres ensandecidos pelos discursos de ódio de Donald Trump, o golpista norte-americano.

Vamos aos fatos: Bolsonaro está em seu pior momento político desde que assumiu a presidência, esse ato de calamidade pública pelo dedo na urna, e por “otras cositas más”. Sua aprovação, segundo pesquisa Exame, despencou de 37% para 26%. No Congresso, a pressão cresce e o Centrão já fala abertamente sobre a possibilidade de impeachment. Até a imprensa já se posiciona publicamente a favor de retirar Bolsonaro da presidência.

Ele aparelhou o Estado com seus asseclas e interferiu na Polícia Federal para proteger seu filho denunciado pelo Ministério Público por roubar dinheiro do povo. Ameaçou o STF diversas vezes e debocha das instituições democráticas sempre que pode. Além disso, distribuiu obscenidades e seu governo agiu de forma incrivelmente ainda pior. Persegue críticos e faz do Estado brasileiro seu parque de diversões doentio, para ele e seus filhos tão mimados quanto desonestos.

O Meio Ambiente foi destruído. O ministro Salles é basicamente um ativista do desmatamento e foi pego falando em se aproveitar da maior tragédia da história do Brasil – a pandemia de covid-19 – para “passar a boiada” na pasta que comanda. O Ministério Público Federal o considera responsável direto pelo desmonte do sistema de proteção ambiental do país e pediu seu afastamento à justiça em julho de 2020. O resultado? Recorde de desmatamento de florestas na Amazônia, vazamento de óleo recorde no litoral brasileiro, sobretudo o nordestino, liberação desenfreada de agrotóxicos e sucateamento dos órgãos de fiscalização ambiental.

A Economia virou pó. Paulo Guedes e sua doutrina econômica dos anos 80, rejeitada até pelos próprios liberais modernos, é um fracasso retumbante. Lembremos que antes da pandemia virar a desculpa oficial para a incompetência alheia, o Brasil teve em 2019 um “pibinho” de 1,1%. Para quem iria salvar a pátria e dar uma “guinada econômica” para o país, o “Posto Ipiranga” mostrou que mais que não saber tudo, sabe muito pouco ou quase nada, como diria Nando Reis. Resultado? Entrega do patrimônio público por valores irrisórios, desindustrialização ampla, desemprego recorde e inflação subindo, principalmente nos alimentos, uma covardia contra o povo trabalhador desse país. O déficit esperado em 2020 é de quase R$ 1 TRILHÃO de reais.

A Saúde consegue ser um desastre ainda maior: o presidente demitiu DOIS ministros DURANTE a pandemia, e nas duas vezes, quando seus ministros se recusaram a mudar diretrizes científicas e médicas a mando do presidente. Que o Brasil jamais esqueça que foi então colocado um general no cargo, de forma interina e que dura até hoje, um senhor que protagonizou o pior desempenho de um ministro da Saúde da história desse país. Claro que sabemos sob ordens de quem. Resultado? Mais de 200 mil irmãos e irmãs que nos deixaram, estraçalhando o coração de centenas de milhares de famílias. E cometeu seguidos erros que agora atrasam a vacina que o próprio presidente tratava com indiferença. Enquanto o povo brasileiro morria e está morrendo aos milhares por DIA, ouvimos coisas como “pra quê a pressa?”.

Por isso convoco a todos que puderem a estarem presentes nas carreatas que ocorrerão amanhã (23/01) pelo Brasil inteiro para gritarmos em alto e bom para o mundo inteiro ouvir – vai que de tão alto chega no Congresso… – que exigimos que o presidente genocida seja deposto do seu cargo o mais rápido possível. O povo brasileiro não aguenta mais tanto desrespeito, tamanha pequenez do homem que muitos acharam que fosse grande. Partidos de Direita e de Esquerda participam do ato, além de inúmeros movimentos e centrais sindicais. Vamos nos unir, independente da orientação político-ideológica de cada um, em torno de um sentimento: o sentimento democrático. Democratas desse país, uni-vos: a hora do impeachment é agora.

Por: Thiago Manga.

Pois hoje, para variar, sejamos práticos: a hora de revogar o mandato presidencial de Jair Bolsonaro através do instrumento constitucional do impeachment é AGORA. Precisamos salvar as vidas dos brasileiros. Precisamos salvar os empregos que o governo jamais teve capacidade de criar. Precisamos salvar a indústria nacional, que vem sendo destruída há décadas e que está literalmente acabando.