Ciro Gomes é agredido por petistas no ato contra Bolsonaro

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A tarde nublada de sábado (2) reservava ao Brasil uma memória de combate ao autoritarismo.

As 9h da manhã os partidos políticos e lideranças sociais começavam a tomar a histórica Avenida Paulista para a manifestação que parecia ser a maior desde o começo da pandemia.

Lideranças de diversos Estados concentravam-se, o Brasil parecia finalmente encontrar-se na avenida Paulista.

Caia a tarde, o calor do Planalto paulistano tomava as barracas partidárias, de onde se via bandeiras das mais diversas, demonstrando o que deveria ser o mote da manifestação. A diversidade.

As 14 horas, iniciam-se as falas dos dirigentes, que prontamente demonstraram a absoluta falta de vontade para a construção de uma frente ampla.

Do alto do trio elétrico, cuidadosamente escolhido por propiciar a maior potência sonora, lideranças partidárias trataram de botar a pá de cal nas esperanças dos quase 100 mil que ocupavam a avenida mais importante de São Paulo.

O presidente do PCO, de cara, já mostrou a qual senhor servia. Acusando “inimigos invisíveis”, atacou o trabalhismo, Ciro Gomes e diversas forças que compunham a massa democrática contra Bolsonaro. Um desserviço digno dos que preocupam-se apenas com seu s trocados.

As falas prosseguiram. Após um número artístico que emocionou a maioria dos presentes, Ciro Gomes, o candidato que hoje apresenta-se como uma via possível em tempos de polarização, assumiu os microfones para um discurso que marcaria a história da luta progressista do Brasil.

Durante sua fala, militantes ligados ao PT, PCO e CUT, hostilizaram e tentaram inviabilizar a fala do ex-governador. Era o prenúncio do que viria.

Ao sair do palco principal, o trio elétrico, Ciro fora surpreendido por uma emboscada liderada pela CUT e por militantes petistas. Pedradas e garrafadas foram deferidas ao carro de Ciro. Após sua saída, militantes trabalhistas foram covardemente agredidos pelos arautos do atraso, que dizem cinicamente representar a democracia.

Depois de diversas tentativas de diálogo por parte dos trabalhistas, a polícia militar interveio, pondo fim à aventura lulista contra a pluralidade, tão pregada nas redes do partido.

As agressões demonstram a verdadeira face que a militância petista insiste em desmentir: o autoritarismo travestido de progressismo; a violência mascarada de democracia.

Por sorte, os mais de 100 mil presentes não compraram a narrativa. Em unissono, entoavam gritos que pediam o impeachment, a pluralidade e a frente ampla. Os que lutaram contra, saíram derrotados, afinal. São peças honorárias do museu da burrice histórica.

  1. Infelizmente a última tentativa que buscava “unidade na esquerda” foi quando tentaram formar uma chapa em 2018 com Ciro para presidente e Haddad para vice, no momento em que parecia que o Golpe iria se consumar principalmente por Lawfare ao utilizarem de um concerto da Mídia, Farsa a Jato e Grande Capital (nacional e internacional) para impossibilitarem a candidatura do Lula por estar liderando as pesquisas eleitorais da época…

    Após essa tentativa para o pleito de 2018… Depois, apenas se viu desagregações, desunião e até a utilização de linguagem de ódio que reverberam principalmente em quem se deixa fanatizar.

    Quanta falta faz Brizola nesses momentos.

  2. A verdade é essa mesmo,com PT sempre foi um partido de sectarios e tem que ser afastado de qualquer tipo de poder nas admistraciea públicas do país, seja nas Administrações Nacional, Estaduais ou Municipais: ” Nem Lula, Nem Bozo”!

  3. Apesar das patifarias e bravatas, da destruição das conquistas da sociedade como. Lava jato e o ficha limpa, Bolsonaro continua forte porque as esquerdas continuam a insistir com seus bandidos na volta ao poder. Da mesma forma que Bolsonaro trouxe ao centro do poder figuras nefastas como Ciro Nogueira e Lira, a esquerda insiste em Ciro e Lula. Será que no Brasil só temos um José e uma Maria?

  4. Falta que faz BRISOLA?????? Quanta falta de conhecimento político/histórico do Brasil! Sujeito como Brizola se tivesse morrido e sido sepultado no Uruguai nós brasileiros estaríamos bem melhor. Aquilo foi o atraso.

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