Notem que a mídia, que cantava em alto e bom som as glórias do modelo de SAF usando o Botafogo de exemplo, se cala sobre as responsabidades de Textor na derrocada do alvinegro.
Quando estavam tinindo era tudo uma maravilha, a prova cabal da superioridade da “profissionalização” sobre o amadorismo. Agora, os gestores da SAF não tem nada a ver com a tragédia.
Mas os erros estão aí pra quem quiser ver. Os gestores se comportaram como qualquer dirigente amador no país: trocaram duas ou três vezes de treinador, entregaram o comando na mão do time, negociaram atletas no meio da temporada, alugaram estádio na reta final.
E na hora que o bicho pegou, John Textor foi pra beira do gramado vociferar contra a arbitragem e a CBF, afetando a imagem do campeonato, o tal “produto” que seria tratado a pão de ló pelos tais profissionais.
Das SAFs, temos o Botafogo entrando pra história como um dos maiores fiascos da história dos pontos corridos; Cruzeiro, Bahia e Vasco lutando contra o rebaixamento; América Mineiro já rebaixado.
Nada espetacular, não é? As SAFs são um choque de grana. Mas de gestão ainda não.