Viva o 7 de Setembro

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Por André Luiz Dos Reis – Hoje comemoramos a Independência de nosso amado país. É uma data cívica que tem de ser reaquecida no coração dos brasileiros, como tantas outras que foram vilipendiadas na Nova República por terem sido abusadas durante o regime civil-militar.

O hino, hoje chama ”da Independência”, na verdade era o oficial do Império, e cuja música foi composta pelo próprio Imperador Dom Pedro I, Defensor Perpétuo do Brasil.

Porque é isso que somos, uma civilização imperial (o que não significa de modo algum que tenhamos de viver numa monarquia). Em nossa natureza e vocação imperial está a resposta pros particularismos regionalistas que vez ou outra querem se elevar a critério rígido de nacionalidade ou que pretendem gritos de independência e secessão.

Somos uma civilização nova, singular, um “povo novo”, que comporta uma diversidade e riqueza assombrosa, unidos por um processo histórico de expansão do Portugal medieval.

Nesses momentos em que olhamos para o nosso país, podemos perceber que apesar de todas as trevas momentâneas, de todas as dificuldades e doenças por quais passamos, apesar de toda traição da nossa elite, da falta de rumo do Estado, de nossa carência atual de lideranças intelectuais e políticas que façam jus à nossa cultura e história; apesar de toda essa sofrência, jamais conseguiremos ser um Estados Unidos da América, como boa parte da quinta coluna que habita o país deseja.

Benza Deus!
E valha-me Nossa Senhora!

Abaixo, um remédio ”ao contrário”. Ou um veneno que liberta. A canção irônica de Elba Ramalho sobre uma possível independência do Nordeste. Uma independência impossível, já que o Nordeste, de certa maneira, vai do Oiapoque ao Chuí. De certa maneira, entendem? Não quer dizer que somos todos nordestinos (não temos todos essa sorte). E sim que de certa maneira somos eles um pouquinho também (ou bem mais que um pouquinho). Foi ali que se iniciou e consolidou primeiro esse processo maravilhoso do qual hoje comemoramos a Independência política.

Não somos uma República Federalista. Isso aí é apenas papel. Somos um Império com o centro em todo lugar.

”Se isso aí se tornar realidade
E alguém do Brasil nos visitar
Nesse nosso país vai encontrar
Confiança, respeito e amizade
Tem o pão repartido na metade
Temo prato na mesa, a cama quente
Brasileiro será irmão da gente
Vai pra lá que será bem recebido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente”

Por André Luiz Dos Reis

Publicado pela Frente Sol da Pátria

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