As forças do campo progressista têm que ir às ruas já nesse dia 12, por ser o domingo seguinte ao dia 7, cujas manifestações não podem ficar sem resposta.
Vale dizer: o dia 12 não pertence ao MBL!
Os atos não precisam, e não devem, ter caráter “unitário”. Cada força política, como de hábito, deve ter a sua própria pauta. E palanques “unitários”, quando possível, constituídos por forças próximas.
Portanto, as forças progressistas consequentes devem rejeitar dividir palanque com MBL ou assemelhados… E afirmar bandeiras tais como:
Fora Bolsonaro e Mourão
Contra a agenda neoliberal
Pela reconstrução nacional
Convocação de referendos revogatórios para as medidas de desmanche aprovadas nos últimos governos
Do meu ponto de vista, o dia de ontem exorcizou definitivamente o falso fantasma do “golpe de Bolsonaro”, que não cumpria outra função senão a de “sequestrar a pauta” para facilitar a “passagem da boiada”.
Com o fim da farsa do “golpe de Bolsonaro”, prevejo que não teremos viúvas apenas entre os bolsonaristas. Muita gente, à direita, ao centro e à esquerda vinha obtendo “ganhos” com aquele espantalho.
Doravante, quem insistir em falar em golpe, e ignorar a tarefa da reconstrução nacional, é um empulhador! Já o era antes do dia de ontem, aliás…
Vale lembrar que reconstrução nacional nada tem a ver com “reconciliação nacional”. Muito pelo contrário…