Globo, a maior latrina econômica do país

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Assistir “jornalismo” da Globo é sempre um exercício de controle da ânsia de vômito. Eles já estão fazendo propaganda contra o plano de política industrial. Segundo a Globo, não se podem repetir “erros do passado”, que seriam exatamente as políticas de conteúdo nacional para compras de governo.

Os motivos da Globo para essa propaganda são dois. Primeiro a defesa dos interesses das empresas estrangeiras, sua marca histórica, motivo pelo qual a Time Life emprestou dinheiro para a criação da rede de televisão. Segundo, a manutenção das taxas de lucro da Petrobrás, que tem nos irmãos Marinho seus maiores acionistas individuais. A política de conteúdo nacional diminui as margens de lucro dos investimentos da empresa estatal.

Mas, diz a Globo, é importante a volta de uma política industrial, já que a indústria brasileira praticamente foi extinta nos últimos 30 anos de receituário neoliberal petucano. Só que a receita de política industrial da Globo rejeita conteúdo nacional, política alfandegária e investimento público, e recomenda como política única a redução de impostos. É a repetição da mesma receita do fracasso que assistimos na Globo há 40 anos e na Globo News há 20, e que arruinou nos últimos 30 anos a indústria que mais crescia no mundo.

É um descaramento e doutrinamento liberal de jardim da infância. Tanto que mostraram uma lanchonete e atribuíram seu crescimento ao “controle de receita e despesa” e não à taxa de reinvestimento do negócio. É claro, disseram que um país é a mesma coisa de uma lanchonete, e vai crescer se equilibrar as despesas, mas não, claro, se o Estado investir.

Não tenho nenhuma esperança na política industrial a ser apresentada amanhã. Exatamente porque segue a receita liberal. Aposto que não vai ter desvalorização cambial, política de conteúdo nacional de larga escala, política alfandegária, não vai ter investimento público maciço. Não vai ter nada do que fez a indústria nacional ser a que mais cresceu no mundo entre 30 e 80.

O que vai aparecer amanhã, aposto, é mais um PAC sem recursos, um monte de projeções de metas de investimento privado que nunca vão se realizar, porque o capital privado brasileiro já não investe mais em produção, mas vive das maiores taxas de juros reais do mundo, sem correr risco algum.

É só mais um evento de propaganda e mais uma marca do nosso fracasso neocolonial dos últimos 30 anos de petucanismo, que devastaram aquela que foi, antes deles, a indústria mais pujante do mundo.

Para felicidade da Globo e de seus verdadeiros donos: os donos de seus donos.