Marcelo Freixo assume candidatura depois de papo com Lula. Tá legal. Mas quem avisará ao neoPTista Ceciliano, presidente da ALERJ, aliado de Quaquá, para ele parar com seus projetos na mesma direção? E quem vai convencer os candidatos a deputados de que é melhor ir com alguém de outro partido puxando a legenda?
LULA PODE MUITO, mas não pode tudo. Como armar frente com o PDT, de Ciro Gomes, ora em confronto aberto com o PT de Lula? Por que, com candidatura própria – marqueteiro caro já em ação – o PDT entregaria o Rio de bandeja para uma candidatura alinhada nacionalmente com a campanha de Lula, ou de quem ele indicar?
E NESSA AMPLITUDE irrrestrita em direção a uma direita encabeçada por Eduardo Paes e MiniMaia, em nome de uma bandeira justa contra o crime organizado das milícias, como concretizá-la quando ambos, tal como seu mentor de então, Cesar Maia, foram apoiadores pioneiros na ação das milícias na “manutenção da ordem” nas comunidades socialmente vulneráveis? Será que os dois anos de engavetamento da requerimentos de impeachment contra o miliciano-chefe não são atestados da absoluta descrença em qualquer compromisso de MiniMaia com uma pauta dessas?
COMO FUNDO de cenário, impõe-se a decisão do Diretório Regional do PSOL , de papel passado e divulgado, quanto ao veto de alianças com MiniMaia e Paes, Como Freixo e o PSOL do Rio dariam solução a tal pendenga?
NESSAS CAMINHADAS desenfreadas de protagonistas do campo da esquerda para uma acomodação de caráter mais eleitoreiro do que político em direção a uma direita desmoralizada, urge o surgimento de uma alternativa programática e de porta-voz, no curto prazo, para aqueles que se empenham na formação de uma Frente realmente de Esquerda, anticapitalista por objetivo estratégico, e antineoliberal radical, por propostas táticas imediatas necessárias, eu tenho nome e proposta de programa.
Em breve, eu conto.
Luta que Segue!!
