A primeira entrevista da série especial sobre a transparência eleitoral é um convite para que você acompanhe todas as entrevistas que serão publicadas aqui no Disparada. O jornalista Osvaldo Maneschy – que trabalhou com Brizola e conhece de perto o “Caso Proconsult” – faz um apanhado histórico, com riqueza de detalhes, sobre os obstáculos às iniciativas que visam assegurar ao eleitor e aos candidatos a certeza de que o processo eleitoral brasileiro realmente é seguro e inviolável.
Maneschy considera que são os beneficiários do atual modelo de votação os responsáveis pelo impedimento do aperfeiçoamento do sistema eleitoral e chamou de “jabuticaba” a tecnologia que tem sido usada somente no Brasil neste momento.
Como iremos mostrar em todas as entrevistas desta série, quando falamos da transparência do voto eletrônico no Brasil, há uma visível estratégia de retardar o aperfeiçoamento das urnas, quase sempre partindo de quadros da justiça e até da política.
Quem tem medo da transparência eleitoral é quem retarda a garantia de provas físicas (auditáveis) e impressas. O povo brasileiro precisa ser melhor informado sobre a transparência eleitoral e como toda e qualquer lei que visa obrigar o uso do voto impresso conferível pelo eleitor nas urnas eletrônicas tem sido derrubada por pressão do órgão administrador eleitoral brasileiro (o Tribunal Superior Eleitoral – TSE).
Você pode ficar ainda mais informado sobre o tema ao ler o livro Burla Eletrônica, mencionado pelo entrevistado (download grátis).
Assista ao vídeo da entrevista com o jornalista Osvaldo Maneschy nesta segunda-feira, 19h00:
