Sergio Moro, o candidato antinacional em 2022 se filia ao Podemos

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Por Bruno Machado – Na última semana Sergio Moro confirmou que há possibilidade de se candidatar à presidência em 2022, compondo a terceira via tão pedida pela grande mídia e anunciou sua filiação ao Podemos.

Uma candidatura à presidência de Sergio Moro uniria o útil ao agradável para a manutenção da estrutura de poder do Brasil, reestruturada após os governos Temer e Bolsonaro. Seria tão apoiada pela mídia hegemônica que episódios como os que ocorreram na eleição de Collor correriam o risco de se repetirem.

Moro e suas teses punitivistas, reveladas com maior clareza em seu pacote anticrime, manteria o estado policial no cangote dos pretos e pobres do país, ao mesmo tempo em que apoiaria operações como a Lava-Jato que descartam a Constituição e atuam de acordo com a intenção de mudança política da classe dominante e do imperialismo. Assim, uma presidência de Moro manteria o poder militar-policial a todo vapor enquanto garante um Judiciário pronto
para fazer o que for necessário para manter a concentração de poder e de renda do Brasil.

Em seus discursos Moro defende o liberalismo econômico idêntico de Guedes, como todo bom eleitor de Bolsonaro no segundo turno em 2018. Assim, Moro seria o peão garantidor da manutenção do poder econômico do Brasil da maneira como está posta atualmente.

A chapa Moro seria perfeita para a elite econômica do Brasil manter tudo como está e garantir que o Brasil não se aventure em nenhuma tentativa de se tornar um país desenvolvido (com política industrial e avanço tecnológico) nem mesmo menos desigual (com aumento e progressividade na tributação).

No âmbito da geopolítica, uma chapa Moro se faria de pragmática em relação a China e EUA quando na verdade se negaria a um alinhamento com a China, continuação do BRICS, que é a única chance no horizonte do Brasil tentar mudar seu papel de país periférico e exportador de commodities no mundo, que foi designado pelo domínio geopolítico atual do imperialismo estadunidense.

Com isso tudo em tela, podemos afirmar que uma chapa com Moro seria uma chapa antinacional e não uma chapa de centro.

Por Bruno Machado