Ibama destrói aeronaves, tratores e apreende barcos em operação contra garimpo em terra yanomami

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O governo federal iniciou nesta segunda-feira (06) ações para desmantelar os supostos esquemas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. O objetivo é remover os mais de 20 mil garimpeiros que, segundo o Planalto, invadiram o território ao longo dos últimos anos. Somente hoje, mais de 100 homens da Força Nacional se juntaram à operação.

A operação foi liderada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), com o apoio da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), da Força Nacional de Segurança Pública e envolve ainda os militares das Forças Armadas e a Polícia Federal.

Na segunda e terça-feira, os agentes do Ibama destruíram uma estrutura de garimpo, incluindo um helicóptero, avião e trator. Além disso, duas armas e três barcos com cerca de 5.000 litros de combustível foram apreendidos. Uma base de controle foi instalada no rio Uraricoera, um dos principais cursos d’água usados para acesso dos invasores às áreas de exploração de ouro e cassiterita.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das forças acompanharam as ações na quarta-feira. O GEF (Grupo Especializado de Fiscalização) do Ibama informou que continuará monitorando o território, identificando a infraestrutura do garimpo e destruindo aeronaves e maquinários.

A operação para remoção do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami é uma das maiores já realizadas e tem como objetivo, segundo o governo federal, proteger a biodiversidade e os direitos dos povos indígenas que habitam a região. Além disso, a remoção do garimpo é uma medida para combater a exploração ilegal de recursos naturais e a degradação ambiental causada pela atividade.