Aniversário do estelionato eleitoral de Dilma

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No mês de outubro se ‘comemora’ o estelionato eleitoral de Dilma. Pra quem não se lembra, em 2014, Dilma disse “não cortarei direitos trabalhistas nem que a vaca tussa”. Quando ela foi reeleita, editou a MP 665 que restringia o seguro-desemprego, o abono salarial e o seguro defeso.

Dilma prometeu que faria um governo diferente do que propunha Aécio Neves, mas ao nomear Joaquim Levi pra economia, adotou uma política de arrocho e de corte de investimentos sociais. O resultado foi desemprego subindo de 5,30% para 8,20% (segundo a PME) e de 6,5% para 10,9% (segundo a PNAD); a inflação passou de 5,90% para 9,28% ano; o PIB que crescia 7,53% passou a decrescer -3,90% ao ano; a subida dos juros foi retomada (ela começou o governo com 8,75% em 2010 e entregou 14,25% em 2016); isso tudo fez com que a dívida interna crescesse mais de 70%. Pra coroar, tivemos a reveladora declaração de Gilberto Carvalho no documentário “O processo”, no qual ele fala que Dilma deliberadamente evitava os movimentos sociais para não assustar o “mercado”.

Veio o golpe e a chance de derrotar os golpistas em 2018 passava por uma articulação de uma frente de salvação nacional. Em vez disso, Lula preferiu mentir que seria candidato até o fim, mesmo sabendo que a Lei da Ficha Limpa que ele mesmo sancionou o impedia. Assim, ele impossibilitou o apoio a um candidato que não tivesse a rejeição que o petismo carregava e pior que isso: lançou Haddad na última hora sem dar tempo de trabalhar a imagem dele. Pra piorar ainda mais, trabalhou pra isolar o PDT, anular o PSB e chantagear o PCdoB. O resultado todos vimos: Bolsonaro ganhou, a esquerda está esfacelada e o PT não ganhou a disputa municipal em NENHUMA cidade importante do Brasil.

Portanto, os erros do PT foram fundamentais sim para que Bolsonaro fosse eleito. Não adianta tapar o sol com a peneira e fazer discurso vitimista de que a culpa é de todo mundo menos do PT e ficar santificando Lula e Dilma como se não tivessem responsabilidade de nada.