Matemática simples

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A nova direita, identitarismo + neoliberalismo, reúne com seu elitismo e propaganda midiática todo o ódio popular numa fórmula só. Seus representantes como Huck e Tabata, jamais terão chance em qualquer disputa majoritária.

Neoliberais puro sangue, como Leite e Dória, também não tem mais chance alguma no Brasil. O discurso liberal está no seu pior momento. São sete anos de promessas e catástrofes. Ninguém mais acredita que destruindo e saqueando (privatizando) mais o Estado o mercado fará alguma coisa.

Moro encarna o udenismo lavajatista que sequer se importa com a economia e a vida da população. É a imagem acabada de uma classe média alta de funcionários públicos de elite e capatazes de corporações que tem estabilidade e só se importam com a manutenção das regras do jogo onde estão vencendo. Moro é o maior destruidor individual de riqueza da história do Brasil, um juiz ladrão e oportunista.

Os índices de intenção de voto desses personagens refletem esse momento. De todos, Moro é o que varia melhor, entre 5 e 7%. Em comum a todos, uma enorme rejeição entre aqueles que os conhecem.

O neoliberalismo morreu eleitoralmente no Brasil. Segue pelo poder de comprar os representantes eleitos. Não há qualquer chance para um de seus representantes puro sangue se elegerem. Logo, tem que escolher o neoliberalismo com custos de Lula e Bolsonaro. O primeiro com o preço de interromper o processo de privatizações, o segundo com o risco de perder a galinha dos ovos de ouro: o sistema político.

Só há um caminho diferente na mesa. É Ciro Gomes. Leite, Doria, Mandetta, Moro são uma dança desesperada das cadeiras para tentar evitar que Ciro chegue em abril com mais de 15% nas pesquisas.

O paradoxo da quarta via é simples. Se aliam-se com Ciro tem que entregar a cabeça e o programa neoliberal. Se inviabilizam a candidatura de Ciro, Lula está eleito.

Resumindo, Ciro não sai da frente da quarta via. Então, a escolha do mundo político já em abril será Ciro ou Lula.

Por isso sempre disse. Quando abril chegar, uma parte da centro-direita que aceitar negociar o modelo fechará com Ciro, outra seguirá em uma única candidatura liberal puro sangue, candidatura essa que, se não for a de Moro, não conseguirá sequer repetir a votação de Alckmin em 2018. Se for a de Moro, estará isolada no cenário político e viverá para tentar passar Ciro até abril. Fracassando, viverá o maior massacre eleitoral que já se viu no Brasil.

Moro terminará 2022 como merece: o maior vilão da história recente brasileira: juiz corrupto, político, agente da CIA, destruidor de nossas multinacionais e programa nuclear, exterminador de 5% do PIB, de milhares de empregos e da capacidade tecnológica nacional.