A reclamação de Flávia Oliveira e dos identitários com a indicação de Flávio Dino aponta não só o critério imbecilizado que eles acham que deve prevalecer para a ocupação de cargos, mas também a manobra nada sutil realizada pelos esquerdeiros do movimento negro.
Nas estatísticas, os pardos [mestiços] se transformam em ”negros”, e negros são encarados como ”afro-brasileiros”.
Mas quando da distribuição de cargos, cotas e espaços, a maioria esmagadora dos mestiços se torna ”branca” e só os pretos retintos podem fazer reivindicações.
Já passou da hora de desmontar esse mecanismo perverso e cada vez mais institucionalizado de opressão e apagamento dos mestiços e da mestiçagem no Brasil.
