A falta de respostas dos esquerdistas para os problemas do Brasil

A falta de respostas dos esquerdistas para os problemas do Brasil
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A esquerda não oferece alternativas para o país. Se tornou um puxadinho do Partido Democrata ianque e da Faria Lima, justificando a própria falta de horizontes com o dogma da ”correlação de forças”.

A esquerda se tornou sinônimo de submissão ao liberalismo e à agenda da classe média dos EUA e da Europa Ocidental. Ela é porta-voz de um Brasil minúsculo, atrelado às grandes potências, incapaz de voos próprios.

É um campo político que se tornou monopolizado cada vez mais por uma pequena burguesia que gostaria de imitar e ser considerada como civilizada pelo establishment nova-iorquino e californiano. Olha o povo de cima para baixo, de modo semelhante ao modo como ingleses olhavam as populações africanas no auge do imperialismo.

Para o típico esquerdista, a população brasileira é formada por gente ignorante, incivilizada, uma massa de manobra que deve ser contida em seus instintos mais primitivos e em suas opiniões e interesses. Essa gente bárbara tem de ser inculcada com os valores de uma sociedade superior e mais avançada, aquela vigente na classe média progressista de Paris ou Los Angeles.

Sempre que se conversa com um esquerdista sobre temas políticos, ele vai soltar a pérola em algum instante: “O Brasil é atrasado”, “em Nova Iorque não é assim”, “isso aí é jabuticaba”. É mesmíssima mentalidade da República Oligárquica, sem tirar nem por.

O esquerdista despreza a cultura brasileira. Falo da cultura viva, aquela que informa o modo de vida e a mentalidade da população. Por isso promove uma guerra contra os valores populares: é necessário domar o carnaval, é necessário restringir a democracia, é necessário domar o público em estádios, construir todo um arcabouço jurídico que criminalize a opinião e a livre expressão popular. É necessário, antes de tudo, perseguir a religião do povo, de modo similar à perseguição que se fazia à religiosidade brasileira na República Velha: há de se invadir, zombar, menosprezar cristãos.

A esquerda se tornou reacionária, ela age, desesperadamente, para manter o status quo. Vê Biden como tábua de salvação, o STF como escudo, a Rede Globo e a Folha de São Paulo como salvaguarda.

A esquerda será engolida de vez dentro dos próximos dez anos. Seu domínio institucional está com os dias contados, porque não há hegemonia que se sustente sem os meios mais simples de legitimidade popular. O principal sustentáculo da esquerda está hoje fora do país. Mas lá fora a roda também está girando.

Bolsonaro foi só o princípio das dores. Barroso, Alexandre de Moraes, Arthur Lira, Lula, Janja, a Rede Globo, a Folha de São Paulo, nada disso salvará a esquerda naquele dia.

O povo, em sua maioria, a odeia. O povo não acredita nela. O povo a tem por inimiga. O povo, em sua maior parte, quer se livrar dela.

Ouça quem tem ouvidos para ouvir.