GABRIEL CASSIANO: Resposta ao lacrador Jones Manoel e seus ataques rasteiros

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Sou obrigado a escrever esse texto para defender a mim e ao meu candidato a prefeito de São Paulo, Márcio França, dos ataques rasteiros da campanha de Boulos e seus puxadinhos, como o youtuber lacrador Jones Manoel.

Darcy Ribeiro, um dos maiores homens públicos da história do Brasil e uma referência política para mim, dizia que o PT representava a esquerda que a direita gosta. Quando o PDT resolveu traçar um caminho independente na política nacional, com autonomia diante do PT e seus puxadinhos, essa frase mostrou fazer cada vez mais sentido diante do medo de perderem a hegemonia construída na esquerda brasileira desde os anos 80.

Não é diferente com o PSOL. Partido nascido de dissidências do PT, muito rapidamente mostrou ser capaz de copiar os seus piores vícios. Um deles é o fato de querer ditar o monopólio do que é “ser de esquerda”. Quem ousa não seguir os ditames de suas lideranças e rejeitam alinhamento automático às suas posições, é chamado de direitista, de aliado do capital. Esqueceram do que escreveram no programa de Fernando Haddad em 2018, apoiado pelo PSOL no segundo turno.

Bastou pela primeira vez uma candidatura do PSOL estar bem colocada nas pesquisas em São Paulo, para uma campanha intitulada falsamente de “gabinete do amor” iniciar ataques odientos, distorcer falas dos oponentes e iniciar uma baixaria política contra Márcio França e o PDT por perceberem que somos os únicos capazes de derrotarmos a dupla BolsoDória, Bruno Covas e Celso Russomanno no segundo turno em São Paulo. Não foram poucos os memes ofensivos e lamentáveis, sobretudo vindos do deputado federal Ivan Valente, que executou o papel de Carluxo de Boulos, atacando a nós como cães raivosos da direita.

Um desses ataques, a distorção da fala de Marcio França sobre a atuação da PM em eventos de violência doméstica, foi um dos mais baixos dessa eleição. A postura arrogante do PSOL está tão forte que, quem diria, até em debates o Boulos faltou.

Mas como a vida dá voltas, a Folha de S. Paulo revelou que Boulos fez a mesma fala que Marcio França durante uma entrevista em 2014, mencionando a opção por não chamar a PM nas ocupações em casos de violência doméstica. Fui um dos vários militantes que postou essa contradição da campanha de Boulos, que tenta agora defender alegando descontexualização da fala, o mesmo que o gabinete do ódio dele fez com França

Essa gente mostra que não aprendeu nada com a eleição de 2018. Pouco importa a cidade de São Paulo, o futuro dos paulistanos. O que importa pra eles é a autoconstrução interna e se perderem no segundo turno, tudo bem, desde que derrotem os demais do campo progressista. É a esquerda que a direita gosta, diria Darcy, não à toa Boulos é o adversário preferido por Covas e Celso Russomanno no segundo turno para impor uma derrota acachapante ao PSOL.

Tão lamentável quanto tudo isso foi perceber que agora, além do puxadinho, temos o puxadinho do puxadinho. Aproveitando sua fama repentina com a atuação como youtuber e arroz de festa em matérias da grande imprensa, Jones Manoel escreveu um texto muito oportunista nos xingando de canalhas e arvorando-se como balizador do que é “conhecer o movimento social” e dos valores de esquerda no nosso país.

Muito me admira ver Jones agindo de forma tão imunda e rasteira, logo ele, que ontem mesmo reclamava de terem deturpado o sentido de suas falas em uma matéria do El País. A postura de Jones já é conhecida: cria polêmicas para aparecer e conseguir um espaço entre os “pensadores” do campo progressista liderado pelo PT. Suas mentiras vazias sobre mim lhe deram os cliques que buscava, é o que lhe basta, infelizmente.

Nossa resposta seguirá sendo trabalhar muito. Márcio França seguirá subindo cada vez mais e, se Deus quiser, estará no segundo turno das eleições. Eu continuarei dialogando com os paulistanos e apresentando minhas ideias que resultaram no maior programa de mandato para um vereador nas eleições deste ano, construído por mais de 200 pessoas e com apoio de figuras importantes como Ciro Gomes, Aldo Rebelo, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Luiz Gonzaga Belluzzo, Antonio Delfim Netto, Nelson Marconi, Paulo Gala, José Luís Oreiro, Eduardo Fagnani, Antônio Corrêa de Lacerda, Ladislau Dowbor, Eduardo Moreira, Pedro Serrano, entre muitos outros.

Minha trajetória fala por si. Deixemos os lacradores com suas falsas verdades que atingem o mesmo gueto despolitizado e fanatizado cuja falta de visão nacionalista e progressista resultou na vitória de Bolsonaro.

Nossa tática é a de unir o povo paulistano! Tudo mudou, São Paulo há de mudar!

Gabriel Cassiano vereador 12000
Marcio França prefeito 40

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