O inimigo das Universidades não é a cultura do povo

O inimigo das Universidades não é a cultura do povo
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Ontem, a comunidade acadêmica da Universidade Federal Fluminense reuniu entre quinze e vinte mil pessoas, entre alunos, professores e funcionários da instituição, pertencentes a três de seus campi, para protestar contra os cortes na Educação, na ciência, na pesquisa.

O inimigo das Universidades não é a cultura do povo

Foi bonito de ver e muito auspicioso.

Todos nós ligados à Educação temos de nos planejar e nos articular nacionalmente. É hora de preparar um programa ininterrupto de eventos contrários ao projeto do Reino de demolir o país e condená-lo à subserviência ao capitalismo internacional.

Deixem de lado o apitaço, o bundaço, as dancinhas sem nexo e ofensivas à moral conservadora do trabalhador brasileiro. Esse tipo de alienação cosmopolita e pequeno burguesa nos trouxe até a situação atual. Vamos resgatar as bandeiras que efetivamente mobilizam as classes populares, e não aquelas que são do gosto da classe média com culpa burguesa.

O inimigo das universidades, da pesquisa e do desenvolvimento não é a cultura do povo, mas um sistema econômico global que pretende destruir todo e qualquer projeto de nação soberana que porventura exista entre nós.

Ou os discentes e docentes da Educação percebem de vez o que está em jogo e resolvem falar a linguagem do povo, lutando por causas do bem comum, ou é melhor sentar e chorar.

Qualquer evento que se desvie do objetivo real de luta e se deixe capturar por pautas pós-modernas de esquerdeiros ou pela obsessão lulista do PT só estará contribuindo para a destruição empreendida pelo Reino dos Bozós.

Por André Luiz Dos Reis