As revelações do ex-procurador geral da República demonstram como o destino do Brasil esteve nas mãos de pessoas despreparadas, desqualificadas, desequilibradas e absolutamente irresponsáveis.
Janot é uma espécie de “serial killer”.
Assassinou a democracia sendo cúmplice de um golpe, assassinou reputações sendo marionete conivente dos tresloucados de Curitiba, assassinou nosso desenvolvimento destruindo setores estratégicos da economia nacional e assassinou nossa soberania assinando acordos e repassando informações para estrangeiros agirem contra interesses nacionais.
Agora, o “Charles Manson” brasileiro revelou que, como “grand finale”, pretendia assassinar o ministro Gilmar Mendes e, em seguida, cometer suicídio.
Janot jamais faria isso. Falta-lhe a coragem necessária para um ato tão ousado. Não satisfeito com suas lambanças, resolveu agora cometer suicídio e continuar vivo, arrastando para a cova a reputação do Ministério Público Federal.
As instituições precisam ter meios que protejam suas fundamentais missões institucionais de aventureiros. Como um técnico medíocre e desequilibrado foi parar num posto de tamanha relevância?
No momento em que o STF decide, finalmente, recolocar a Constituição no centro do jogo, a patética confissão do morto-vivo deve ser objeto de profunda reflexão.
Por Ricardo Cappelli