O Congresso do PSOL e a subalternidade a Lula

Milton Temer O Congresso do PSOL e a subalternidade a Lula
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44% DO CONGRESSO DO PSOL votam por candidatura própria nas próximas presidenciais, caso o governo Bolsonaro/Mourão não seja antes submetido a vexaminoso e necessário impeachment.

OS 56% DO CAMPO majoritários, saem divididos. no voto pela transferência da decisão para a Conferência Eleitoral a ser realizada provavelmente em abril. Sem a unidade do campo combativo.

ENQUANTO BOA PARTE de suas lideranças, Boulos à frente, dissimulam mas não conseguem anunciar oficialmente sua subalternidade anunciada a um Lula livre e solto para qualquer negociação com os maganos do grande capital, uma outra parte significativa, ainda não exclui a hipótese. Aposta somente no adiamento da decisão. Que poderá ser, sem surpresa, favorável ao que hoje foi aprovado por quase metade da representação partidária.

ESTE FOI o voto mais expressiva deste VII Congresso, organizado de forma atabalhoada pela direção que apostou na crise da pandemia para realizar um encontro propício à manutenção da status quo orgânico, e pretenso a um “amaciamento” ideológico, pragmático, eleitoreiro, no qual se encaminharia a legenda para uma “frente amplíssima” a ser gerida incondicionalmente por Lula.

DERAM-SE MAL. Há uma imensa energia militante na base do partido. Há uma indignação crescente contra os que pretendam impor um “transformismo”, já simbolizado numa das tendências do campo majoritário, que já foi Força Socialista, quando no saudoso PT de lutas, e hoje se afirma numa anódina e inidentificável, política e ideologicamente, Primavera,

O BLOCO DE ESQUERDA, com seus 44% afirmativos e unificados, impediu que a manchete anunciada do “Psol derrota candidatura própria” possa ser honestamente cantadas. A campanha do pré-candidato , o combativo deputado Glauber Braga, continuará de vento em popa, a despeito dos maremotos que pretendam construir contra ela.

PARA FELICIDADE da esquerda combativa, dentro e fora do PSOL, a perspectiva de uma legenda anticapitalista, com táticas imediatas ajustadas ao horizonte de superação do regime para a construção de um socialismo com formas que o caminho determinará, continua de pé.

Luta que Segue