A prioridade dos estudantes é construir o futuro, não palanques

A prioridade dos estudantes é construir futuro, não palanques pedro angelo juventude socialista pdt js ciro gomes
Botão Siga o Disparada no Google News

Por Pedro Ângelo, Vice-Presidente da União Nacional dos Estudantes – Tem-se dito por aí que a única prioridade é derrotar o Bolsonaro, por isso vale tudo para acabar logo, inclusive assinar um cheque em branco para o primeiro senhor barbudo que pediu o autógrafo.

Afirmar isso revela um desrespeito imenso a dor do povo e dos estudantes brasileiros que, quando não abandonam os estudos, convivem hoje sem renda alguma ou, quando muito, com uma caixa de comida nas costas entregando sanduíches e sushis para a estudantada da classe média alta, de Higienópolis, Leblon ou da Aldeota, terem energia para tweetar em defesa da “esquerdização” de Geraldo Alckmin. Afirmar que não há prioridade outra que derrotar Bolsonaro é rir da cara do estudante que largou o curso endividado pelo FIES para ajudar em casa vendendo alguma coisa na esquina ou nas redes e sendo triturado por si próprio diariamente no caso de não bater a meta de vendas.

A verdadeira prioridade dos estudantes é com o amanhã, mas não um amanhã abstrato ou incerto. Não merecemos viver mais quatro anos gastando o que não temos com ansiolíticos, para quem pode, todos caríssimos porque importados, acreditando que o mal na terra era Jair Bolsonaro e apostar na vitória de um senhor que promete manter a mesma PGR e Banco Central do Bolsonaro, se agarra com os chefes da política econômica do Temer e diz que não sabe como criar empregos.

Calma lá, o nome “estudante” significa que é uma parcela da sociedade que estuda e busca conhecer como funciona as coisas do mundo, portanto, sabemos que a mudança de nome não resolve nem um terço dos nossos problemas. O que vai por comida na mesa é uma reversão radical do foco de gastos e lógicas de aplicação do orçamento do nosso Brasil, em outras palavras, só tem outro Brasil com outro modelo econômico.

Só vai voltar comida para o povo se deixarmos de vender sonhos como mercadorias enriquecendo os bancos e colocarmos o Brasil de olho no nosso povo, investindo em emancipação e igualdade. Abrindo escolas e transferindo renda, de forma permanente e não à custa de crédito caro, mas pela contribuição da nossa própria nação por meio da taxação de grandes fortunas.

Reinventar as politicas de financiamento estudantil para que elas virem mecanismos de amoldar futuros e realizar sonhos e não máquinas de moer gente para enriquecer o mercado financeiro. Apostar na criação de empregos e oportunidades reais financiadas pelo nosso próprio dinheiro.

A prioridade dos estudantes é construir um país que sustente a expansão do mundo que descobrimos nas Universidades, mas para isso precisamos conhecer os meios e dar os passos certos.
Os estudantes sabem que teatro não é a solução, por isso não adianta caçoar da inteligência dos estudantes elencando um rol taxativo de prioridades, quando a verdadeira prioridade grita no nosso estomago e cabeça todo o dia: construir o Brasil que queremos. Dessa forma, hoje, o único candidato, que reúne as prioridades de derrotar o fascismo e apresenta propostas concretas para promover o crescimento do Brasil de forma a investir na nossa gente e solucionar nossas crises, é Ciro Gomes.

Por Pedro Ângelo, Vice-Presidente da União Nacional dos Estudantes

  1. Vocês são burros, no sentido político, alienados, incapazes de diferenciar tática de estratégia, luta institucional de luta não institucional, inimigos secundários do inimigo principal, realidade dos desejos. Gente que não acredita na ameaça do fascismo nem tem noção do tiro disparado por um fuzil empunhado por um miliciano bolsonarista, mas acredita em projetos de reformas efetuadas através de uma democracia de fachada por um político liberal burguês que tenta se passar por herdeiro do trabalhismo brizolista, chefiando um partido sem penetração no seio do povo, sem capacidade de mobilização dos trabalhadores e do povo, sequer com os encantos de um líder carismático populista. Ciro dificilmente reconquistará os que em 2018 cogitaram apoiá-lo, mas em 2022 compreenderam a importância de derrotar a besta fera fascista. Ciro revelou-se incapaz de interpretar o momento histórico que vivia, preferindo submeter-se aos caprichos de seus sonhos narcisistas, de sua infinita vaidade egocêntrica.

  2. Adeus disparada! Vocês são ladrões de nosso pouco tempo para perder lendo e ouvindo bobagens.

Deixe uma resposta