Após a notícia do ultimato de Sérgio Moro, Lula deixou o Instituto de seu nome e entrincheirou-se no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
A partir disso, uma pergunta passou a pairar sobre o Brasil. Ele iria se entregar às 17 horas?
Desde a notícia, a militância, os movimentos sociais e líderes da esquerda passaram a fazer vigília no Sindicato, buscando proteger aquele que é o maior líder popular que o país produziu após a Ditadura Militar. Além de diversos atos e manifestações por todo o país.
No curso do dia, seus advogados (e dezenas de pessoas Brasil afora) tentaram medidas judiciais desesperadas para tentar evitar sua prisão. Não adiantou.
Ainda não se sabe com certeza se Lula irá se entregar. Mas em caso afirmativo será em seus termos. Apenas após a missa marcada para amanhã, às 9:00, no próprio Sindicato, em homenagem ao que seria o 68º aniversário de Marisa Letícia, e na sede da Polícia Federal em São Paulo e não em Curitiba como exigiu o juiz Sérgio Moro.
Foto: Luiz Roque Miranda Cardia
As referências à sua prisão pelos militares são claras. A resistência no Sindicato, a cerimônia fúnebre de um ente querido, até mesmo a umbilical ligação entre o PT e a Igreja Católica. Só não correram boatos de que Lula faria greve de fome. Certamente o homem não deixou a Seca para brincar de passar fome, questão que combateu desde a infância até à Presidência da República.
Especula-se que Lula irá a Polícia Federal na capital paulista após a missa, e de lá para Curitiba.
É dever de todo campo progressista comparecer à missa em homenagem à Dona Marisa neste sábado.
Continuar a ação POLÍTICA que afrontou os desmandos da Lava Jato, desafiando o estamento que parece comandar o país. Mostrar em última instância, que excentricidades jurídicas ainda são menores que o povo!
