Lula e Bolsonaro no jogo do poder dos EUA

Lula e Bolsonaro no jogo do poder dos EUA
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Lula apareceu na capa da revista Time como candidato favorito do sistema de poder estadunidense, e, quase no mesmo instante, a CIA revela que advertiu Bolsonaro a não levantar dúvidas sobre o processo eleitoral, ou seja, a reconhecer uma eventual vitória de Lula.

Bolsonaro entendeu a pressão que sofria dos EUA e, logo depois, colocou um olavete anarco-capitalista no Ministério de Minas e Energia e adiantou um “estudo” para a privatização completa da Petrobrás, não de alguma refinaria “pingada” como vem sendo até agora, mas de tudo.

Desde então, o tom da mídia nacional e estrangeira contra Bolsonaro subitamente arrefeceu. Não seria de estranhar se, nas próximas pesquisas, Bolsonaro apresentar uma ligeira subida e Lula estagnar ou mesmo cair um pouco. Serviria, então, para pressionar Lula a oferecer algo tão útil quanto Bolsonaro ofereceu quando acelerou o processo de privatização da Petrobrás.

Para o Lula enquanto indivíduo talvez não faça diferença se eleger ou não, mas para o PT, que já tem um número minúsculo de prefeituras e não tem expectativas favoráveis para as eleições estaduais, não eleger a Presidência significará um revés mais duro do que foi a Lava-Jato. O PT vai aceitar colocar a sua existência partidária em risco para não sujar as mãos privatizando a Petrobrás e o que mais os EUA quiserem?

Tudo isso não passaria de uma teoria da conspiração se o sistema de armazenamento e contagem de votos não fosse feita por um empresa notoriamente ligada à CIA, a Oracle. Não é que todo resultado eleitoral seja falso, mas quando os EUA querem, eles têm todos os meios para fraudar. O Tio Sam já tem dois candidatos na mão, Bolsonaro, que só se elegeu graças a ele – alguém realmente acha que Bolsonaro se elegeu só com 3 milhões de reais? – e Lula, que foi solto pelos mesmos que o prenderam a mando dos EUA e agora virou refém. Agora o Tio Sam está jogando para ver qual deles é capaz de oferecer mais em menos tempo.

Enquanto isso, uma parte abestada do povo imagina que os próximos 4 anos estão entre a “família tradicional” (Bolsonaro) ou “picanha e cerveja” (Lula). Nem uma coisa nem outra estão nos planos.