Bolsonaro conclama festejos relativos à passagem do aniversário do Golpe de 64. O Ministério Público Federal intima as forças armadas, exigindo que as mesmas se abstenham de qualquer comemoração.
Circulam convites – tudo indica, verdadeiros – dos comandantes militares do Norte e do Centro Oeste convocando atos de comemoração do aniversário da “Revolução Democrática de 64”.
Quantas divisões tem o MPF? Que juiz vai mandar prender um general? É tudo mera trapalhada do Capitão ou feito de caso pensado para criar um impasse no país?
No Congresso, o governo segue apanhando. A Câmara convoca Moro. Ele é obrigado a comparecer na data que será estipulada. Guedes, vendo seu barco afundar, ameaça jogar o boné.
O chanceler, fã de Olavo de Carvalho, é espancado na Câmara. O ex-presidente do Inep acusa o Ministro da Educação de incompetente. A ida de Vélez ao Congresso é um desastre, com deputados exigindo sua demissão.
Bolsonaro é obrigado a cancelar visita a uma universidade paulista. Protesto lhe aguardava. A Câmara anuncia nova pauta contra a agenda do governo para a semana que vem. O dólar dispara e a Bolsa despenca.
A incompatibilidade entre o sistema político, as instituições democráticas e o presidente é cada vez mais evidente. Qual a saída? Tem gente apostando no impeachment. O Capitão vai ficar olhando? Vai dar uma de Jânio Quadros?
Quem apostou na desestabilização da democracia, com um impeachment irresponsável contra Dilma, tirou o gênio do fascismo da garrafa. Não será fácil colocá-lo de volta.