Blitzkrieg nazipetista da UOL contra o PDT

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Leonel Brizola, Ciro Gomes e Patrícia Pillar participam de homenagem a Getúlio Vargas em cemitério de São Borja (RS).
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Eu nunca vi tamanho crime da imprensa em todos esses anos contra o PDT, nem no tempo do Brizola.

Essa matéria da UOL sobre a NR é puro banditismo. Quando você espreme, vê que só conseguem determinar um único caso de filiado da NR ao PDT, o tal André “Bicho Solto”.

Eles falam que ele foi candidato em 2020, só se esquecem de dizer que TEVE A CANDIDATURA CASSADA e FOI EXPULSO DO PARTIDO antes mesmo de seu passado de simpatias antisemitas ter vindo a tona.

Na verdade, o sujeito já tinha saído DA PRÓPRIA NOVA RESISTÊNCIA um ano antes de pedir legenda ao PDT.

Buscaram também um professor porta-voz do internacionalismo que usa a questão judaica para difamar todos os que defendem a soberania nacional, o sociólogo Michel Gherman, para fazer a afirmação criminosa de que o PDT tem “flerte histórico” com organizações fascistas. O indivíduo ainda faz uma ligação esdrúxula de Ciro com antisemitismo por causa de sua afirmação sobre o FATO de que israelenses interferiram nas eleições brasileiras de 2018, curiosamente, a favor de outro que agora ele chama de fascista: Bolsonaro.

A tática de Gherman, que agora poupa Brizola da acusação, é antiga. Os novos pedetistas não sabem, mas sempre acusaram Brizola de antisemitismo e simpatias fascistas, por causa da defesa do legado de Vargas. O trabalhismo é acusado de simpatias fascistas desde o seu nascimento e da organização dos trabalhadores brasileiros em sindicatos para se defender da exploração do capital no último país a abolir a escravidão no mundo.

O UOL, alinhado vergonhosamente à blitzkrieg neoliberal pela eleição de Geraldo Alckmin presidente, insiste na história de que há uma ala “histórica” ou “mais progressista” do PDT que defende o voto em Lula no primeiro turno. Isso é totalmente falso. Todos os progressistas do PDT sabem que a candidatura de Ciro está muito mais à esquerda que o social liberalismo de Lula.

O suposto “manifesto” que sustenta essa versão esdrúxula é um papel higiênico que FRAUDOU a assinatura de Túlio Gadelha e foi organizado por outro membro EXPULSO do PDT, Gabriel Cassiano, que foi, esse sim, O CANDIDATO APOIADO OFICIALMENTE PELA NR na eleição de 2020 na cidade de São Paulo.

Hoje, Gabriel apoia Lula e organizou esse manifesto para o candidato do PT, assinado por membros da NR.

O lixo de artigo também afirma que a NR apoia o Cabo Daciolo no Rio, quando é público que eles apoiam Clarissa Garotinho.

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E o fato de apoiarem alguns candidatos nacionalistas que se candidatam pelo PDT não quer dizer absolutamente nada sobre “infiltração”.

Onde estão os filiados à NR no PDT? Porque a reporcagem não dá um único nome? Será que não teve tempo para achar um? Será que as “fontes” não foram capaz de apontar um único?

Essa blitzkrieg goebbeliana contra o PDT tem um motivo simples. O DESESPERO que começa a bater na imprensa neoliberal com a perspectiva de perder a eleição de Alckmin para presidente.

O que estão fazendo conosco é criminoso.

Se essa é a defesa da democracia que pregam, o que então é fascismo?

Segue abaixo a nota oficial do PDT:

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  1. Porq é que o PDT tem que ficar na defensiva numa eventual associação com a NR? Porq esses ataques são dirigidos ao PDT, enquanto que o petismo move sua máquina da lama (nos dizeres de Roberto Saviano) para ficar impune por aí?

    Essa nota aí de justificativa do PDT só serve para pagar pedágio ao identitarismo liberal e ficar na defensiva diante dessas imundices aí que o PT se propõe a mover para seguir esterelizando qualquer coisa que não seja de joelhos aos seu paulistocentrismo barato.

    Certos consensos sobre o trabalhismo eu também acredito que se fazem necessárias até para o partido definir seu rumo e também deixar claro ao povo brasileiro a sua forma de pensar, sua maneira de ver a vida e a leitura que faz do Brasil, e com isso, tendo essa leitura do Brasil, deixar claro como irá conduzir o país.

    Até agora, o PDT é um partido de capilaridade somente sulista, talvez por uma influência que o Rio Grande do Sul exerce claramente sobre seus outros coirmãos regionais. Ciro Gomes nunca foi trabalhista coisa nenhuma e se proximidade tem com o PDT agora, acho que é mto pela versão açodada de si mesmo que o PDT adotou depois da morte de Brizola e pela fração social democrata que divergia dos métodos de Brizola, isso é o que me parece. E Ciro Gomes, nesse sentido, se alinha bem, pois sempre afirmou ser um social democrata. A pergunta é: e depois da eleição? Qual a visão de futuro do partido sobre si mesmo e o que vislumbra ao Brasil?

    O PDT de maneira muito pragmática tem aceitado os descontentes do PT, PSB e PSOL e os cacoetes dessa rapaziada também sido aceitos. Ficará o dono da casa (o PDT) aceitando as idiossincrasias dos recém chegados, ou o dono da casa deverá desde o começo ditar suas regras e quem quiser ficar que se adeque?

    Não será possível ser seguidor da genealogia de Dr Getúlio tendo complacências com o identitarismo, pior ainda numa velha posição que as forças nacionalistas ou esquerdistas possuem historicamente mediante os ataques ora da imprensa, ora da direita, que é sempre aceitar o moralismo de guela dessa rapaziada e ficar numa posição defensiva, tendo que se justificar se você é ou não é tolerante, é ou não é democrático, é ou não é inclusivo com os identitários, etc. Na hora que você aceitar ser emparedado com esse tipo de ultimato em forma de pergunta, já está em posição passiva e aceitando as leviandades do inimigo, estando portanto, fragilizado. Vê se alguém da direita assume sua veia golpista, lesa pátria e anti patriótica e reconhece os fracassos de sua interdição liberal dando a última palavra na catástrofe econômica que o Brasil vive? Alguém acha mesmo que a direita um dia vai reconhecer seu papel de moleque de recado dos EUA para com o país?

    Penso que o PDT após essas eleições tem de entrar em refluxo de forma a pensar em profundidade sua forma de se comunicar, sua auto organização e os eixos ideológicos que lhe norteiam, assim como balizar sua maneira de interpretar o Brasil, e a partir dessa análise do Brasil, traçar uma agenda e uma forma de edificar nossa Pátria. Estofo intelectual e genealogia ideológica e histórica ligada a momentos de transformação e transcendência do País, certamente que há. A questão é o trabalhismo será realmente o trabalhismo, ou o que quase sempre vê na política brasileira, bom mocismos impetrados e demandados por moralistas sem moral na busca sempra da versão mais covarde e cretina de si mesmo.

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