A China tem um Projeto Nacional de Desenvolvimento

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China é o oposto do neoliberalismo. Tem um Estado forte que conduz um projeto de desenvolvimento nacional de longo prazo, no qual se sabe exatamente quais são as deficiências do país e onde se deseja chegar. Na China também existe mercado, que não é sinônimo de capitalismo. A China não se considera um país socialista, mas um país em transição ao mesmo. O objetivo da China para as próximas décadas é tornar-se uma “sociedade moderadamente próspera” e no ano de 2049, centenário da Revolução, estarão na primeira etapa do socialismo segundo eles próprios.

Anualmente, a China tira dezenas de milhares de cidadãos da pobreza, construindo cidades modernas, tecnológicas e sustentáveis. Tem uma das legislações trabalhistas mais avançadas do mundo e educação pública, gratuita, universal e de qualidade. Não existe por lá igrejas vendedoras de fé enganosa nem charlatanismo quântico. Ao contrário, existe um desenvolvimento científico e tecnológico que hoje lidera a 4ª Revolução Industrial.

Diferente dos Estados Unidos que são país imperialista que faz guerra e derruba governos, a China tem uma tradição diplomática de não intervenção e de promoção da paz. Com seu projeto de nova Rota da Seda, a China pretende integrar o mundo pela comércio e desenvolvimento econômico.

Hoje, quem mais investe em preservação ambiental e energia limpa no mundo são os chineses, que também dão importantes passos em seu programa espacial, já conseguindo inclusive alcançar a lua.

Ao contrário do que dizem, existe sim democracia na China e seus líderes são eleitos de acordo com o modelo que eles consideram mais adequado a seu país e à sua tradição cultural que é taoísta, confucionista e budista.

Portanto, antes de repetir clichês da mídia ocidental sobre a China, a melhor coisa a se fazer é pesquisar a respeito dessa civilização milenar que chegou onde está graças à revolução liderada por Mao Tse Tung e pelas reformas previstas por Deng Xiaoping. A China foi invadida, colonizada e escravizada por vários impérios. Inclusive a “democrata” Inglaterra fez várias guerras para obrigar os chineses a consumirem ópio. Portanto, antes de sair na defesa de “manifestantes” em Hong Kong que usam bandeiras britânicas, é bom lembrar o que era a China colonizada e o que é hoje a China com um projeto nacional de desenvolvimento.

Por Thomas de Toledo