Só um Lula radical tira o Brasil do buraco

Lula discursa em São Bernardo do Campo dois dias após o ministro do STF Edson Fachin anular condenações que o levaram à prisão. Foto: Alexandre Schneider
Lula discursa em São Bernardo do Campo dois dias após o ministro do STF Edson Fachin anular condenações que o levaram à prisão. Foto: Alexandre Schneider
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Até as pedras do caminho sabem que a Lava-Jato foi uma farsa grotesca e criminosa. Mesmo os bolsonaristas mais apaixonados reconhecem que Sérgio Moro abandonou o papel de juiz de direito e partiu para a política de toga. Qualquer jurista minimamente responsável reconhece que Lula foi vítima de uma perseguição policialesca cujo objetivo central era retirar seu direito de concorrer à Presidência da República em 2018.

As mensagens hackeadas e amplamente divulgadas pelo Intercept Brasil demonstram a existência de uma quadrilha sediada em Curitiba e chefiada por Deltan Dallagnol e Sérgio Moro, ou seja, por um Procurador da República e um Juiz Federal, com ramificações em todo o território nacional. Isto é, sob o comando da dupla, parcela significativa do Ministério Público Federal (MPF) em conluio com setores da Magistratura arquitetaram para a ruptura institucional afrontando a Constituição Federal com fins exclusivamente político-partidários. Não importa o nome que se dê: golpe brando, golpe branco, soft golpe, golpe institucional…. Não importa… Em qualquer país sério, que realmente preze pela democracia, a banda já estaria na cadeia por atentar contra o Estado Democrático de Direito.

No Brasil é a direita que rompe com a ordem e não a esquerda. Como estamos cansados de saber: o Brasil é o país da piada pronta!

O juiz que condenou o primeiro colocado nas pesquisas eleitorais, assumiu o cargo de ministro da (in)justiça no governo do segundo colocado, que ganhou com maior facilidade justamente porque o primeiro estava preso. É rir para não chorar!

Tanto o reconhecimento da incompetência da Justiça Federal de Curitiba pelo STF no caso Lula, quanto o possível reconhecimento de que Moro de fato agiu em suspeição, não deveriam obstar o principal: setores do próprio Judiciário e do MPF agiram contra a República, atentaram contra a ordem democrática e interferiram diretamente numa eleição direta. O mínimo que se espera é a responsabilização desses agentes, antes que embarquem em voos internacionais e de lá permaneçam gargalhando em meio a goles de champanhe, como fez o ex-ministro da educação Abraham Weintraub.

Mas, lembremos: o Brasil é o país da piada pronta.

Aliás, falando nisso, é bom que se investigue às claras o financiamento estrangeiro aos atos antidemocráticos – o que já foi mencionado pelo inquérito que tramita no STF – e de tabela, é bom que se investigue a hipótese de que também esses agentes públicos (Moro, Deltan e toda a turma de Curitiba) tenham sido igualmente financiados, afinal, o que está em jogo é a soberania brasileira, não é mesmo?

Se bem que soberania virou lenda, puro folclore. Temos um presidente que bate continência à bandeira norte-americana, enquanto as Forças Armadas se lambuzam em leite condensado. Temos um satélite nacional lançado pela Índia, pois a nossa base aérea de Alcântara, no Maranhão, encontra-se sob controle dos Estados Unidos.
É ou não é um quintal?

É uma vergonha atrás da outra… e o poço parece não ter fundo.

Como sair do fundo do poço?

Voltando ao passado, segundo Lula.

O ex-presidente, tão logo foi informado da justa anulação dos atos processuais comandados pela quadrilha de Curitiba, convocou uma coletiva de imprensa com pompa e circunstância. Pelo andar da carruagem, por pura ironia do destino, Lula mais uma vez viverá o que Fernando Henrique Cardoso (FHC) tentou e não conseguiu: voltar ao Palácio do Planalto como salvador da pátria, como fiador da estabilidade econômica e social.

FHC sonhou muito com isso! Enquanto a crise do Mensalão comia o governo Lula de dentro para fora, o “príncipe dos sociólogos” já arrumava a gravata para surgir como o grande resgatador da estabilidade. De repente, Lula escapou do impeachment. Por pouco, mas escapou. Agora é Lula que surge como a saída para a monstruosa crise criada pelo desastroso governo Bolsonaro.

Todavia, o velho Lula tem que tomar muito cuidado para não cair no erro do sociólogo. A exemplo da anedótica eleição para a prefeitura de São Paulo em 1985 quando FHC sentou antecipadamente na cadeira de prefeito e depois perdeu para Jânio Quadros (que mandou desinfetá-la antes da posse), Lula poderá errar em seu cálculo acreditando que vencerá pelo poder da memória popular. Em terras tupiniquins não é assim que a banda toca.

Essa semana recebi mensagens de amigos de esquerda, que mesmo críticos de Lula e do PT, disseram-se emocionados com a decisão do STF. “Um sopro de esperança” foi a frase que mais ouvi. Lula tem essa mágica, esse poder de emocionar, de tocar nas emoções dos pobres. Lula enquanto pessoa, enquanto figura carismática consegue mobilizar as emoções de seus ouvintes. No auge do Mensalão, ouvia-se nos botecos em frente às TV’s: “coitado do Lula!”.

Ele aparece como o lado mais frágil da História, e o povo brasileiro tem predileção pelo lado fraco e romântico. É assim que se ganha BBB (Big Brother Brasil) e é assim que se elege Presidente da República. Sarney, Collor, FHC, Dilma e Temer nunca tiveram isso. Lula tem e isso lhe dá vantagem de largada!

Mas até quando essa mística se sustentará ninguém sabe. Tem muita água para passar por debaixo dessa ponte até outubro de 2022… muita água mesmo e é sempre bom lembrar que por ocasião da prisão de Lula as ruas se calaram. Claro que Lula chegará forte na mesma proporção da tragédia humana promovida por Bolsonaro, e no final das contas ninguém sabe onde chegaremos, já que as taxas de contaminação e mortalidade do vírus parecem subir descontroladamente.

Porém, o cálculo que foge ao PT nesse momento de empolgação é que Lula tem fôlego, mas o lulismo não. Conforme abordei em “Lula: Capitulação e Fim de Ciclo”[1] , o que sustenta o lulismo como forma de fazer política é a mesa de negociação. Em rápidas palavras, as condições de possibilidade para existência do lulismo apontam sempre para a conciliação entre diferentes setores e classes sociais. Se essas condições não forem criadas, o lulismo não prospera porque ele se caracteriza por uma forma de operar a política afastando o dissenso.

Foi isso que Lula mais uma vez propôs hoje, em seu discurso após a decisão do ministro Edson Fachin, do STF. Para a própria sobrevivência do lulismo, Lula necessita restaurar a mesa de negociações. Ele bem sabe que sem ela, não haverá lulismo. Para se viabilizar, Lula precisará atrair novamente as elites, e pelo menos parte do empresariado.

Não há, porém, o mínimo sinal de que isso acontecerá. A menos que as condições mudem drasticamente, tudo aponta para um 2022 com forças políticas fragmentadas e com o centrão alinhado ao bolsonarismo.

Pela esquerda, Ciro Gomes manterá sua candidatura mesmo que chova canivetes, justamente porque entende que ganhando ou perdendo, tem o dever de colocar novamente em pauta um Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND). A estratégia de “rachar” o centro político e puxá-lo para uma hipotética centro-esquerda, que é o que Ciro também almeja parece cada vez mais distante e em minha perspectiva é um erro estratégico de toda a esquerda competitiva. O centro é parasitário e o sangue quente está na jugular do governo… O que é que Ciro e o PT tem a oferecer? Nada, a não ser promessas.

Pela direita, se tivesse um pingo de vergonha na cara, Sérgio Moro sairia de fininho para não ser preso. Como não tem, é possível que apareça com o rosto colado no poste pedindo votos em missas e cultos. Mandetta só serve para aumentar o preço do DEM. Luciano Huck, se for inteligente não aceitará a empreitada porque já compreendeu que o embate será pesado e a herança não compensará. Sobra João Dória. Ao que tudo indica, assistiremos a pá de cal no túmulo do PSDB, já que Dória sairá do seu próprio estado com uma votação pífia e o PSDB se tornará um puxadinho da direita radical – será engolido por Bolsonaro.

É por isso que Lula discursou fazendo acenos para todos os lados. Ele sabe que essa fragmentação faz com que parte das elites fique sem norte, sem candidato com apelo popular. Não à toa, nas últimas semanas, a velha imprensa esperneava tentando lançar Luiza Trajano à cena política nacional: a nova outsider, já que Luciano Huck não se decide. O que essa elite que se diz liberal procura é justamente alguém que se identifique com as pautas identitárias mas seja capaz de entregar o Banco Central e a chave do cofre nas mãos de quem sempre mandou.

Lula aposta nisso, porque é nesse nicho que procurará surfar. É a volta do “Lulinha paz e amor”, prometendo não fazer bagunça no salão de festas da Casa Grande: um elefante numa loja de cristais. O Lula que se apresentou é uma tentativa de reedição de 2002. Tinha até PSOLista chorando de emoção nas redes sociais. O retorno triunfal de Lula contou com frases como “não tenham medo de mim”, “eu não guardo mágoas”, “esse país está totalmente desordenado e desagregado porque não tem governo”, “a liberdade de imprensa é uma das razões maiores pela manutenção da democracia”, etc. sinalizando um retorno à mesa de negociações.

Acontece que embora estejamos todos com as emoções à flor da pele, é preciso reconhecer que infelizmente não temos um José de Alencar à altura do momento histórico, também não temos “normalidade institucional”. Os últimos 5 anos deixam claro que as elites brasileiras rifarão a democracia se preciso for. A campanha de 2022 tem tudo para ser a mais violenta da história, e nada nos garante que os militares, de braços dados com Villas Bôas, garantirão o respeito à Constituição. A exemplo de Trump, Bolsonaro já mobiliza suas milícias para sitiar a Praça dos Três Poderes gritando que as eleições foram fraudadas, enquanto o Clube Militar, sim, aquele clube de generais de pijamas vocifera ameaçando golpe de Estado.

Não pense que são atos isolados. Há cinco anos atrás, nenhum de nós imaginaria que o país chafurdaria na merda dessa forma. Nenhum de nós diria que as Instituições seriam pegas de “calça curta” como foram. E olha aí no que deu. Até general de Exército colocando o STF contra a parede via Twitter nós fomos obrigados a ver!

Sinal de alerta, quando militares passam recados a Lula via imprensa, antecipando “dificuldades em 2022” . Sinal de alerta quando o Estadão recusa a mesa de negociações proposta por Lula, dizendo que a “ficha moral de Lula é suja” . Os militares estão fora, a imprensa está fora, o sistema bancário está fora… o agronegócio está fora! Quem virá conversar com Lula?

A CUT?

Ciro Gomes também que não se empolgue. A turma que não topa conversar com Lula novamente, é a mesmíssima turma que o vaiou na CNI. Aliás, sua companheira de chapa em 2018, Kátia Abreu, que não conseguiu trazer nem 10% do agronegócio para sua aliança, também já pulou fora do barco faz tempo!

Não é de assustar, já que a esquerda que temos foi incapaz de jogar um ovo na testa de Bolsonaro. Durante os poucos protestos, a galera não queria nem pichar muro para não ser tachado de vândalo. Não é de assustar que tenhamos socialistas e comunistas chorando de emoção com uma decisão judicial emitida pelo mesmo órgão que chancelou o golpe de Estado de 2016. Isso me leva a afirmar que existe mais fé na esquerda do que entre os crentes que apoiam Bolsonaro, afinal, é preciso ser muito crédulo para acreditar que a salvação virá por dentro das instituições que temos! Glória a Deuxxx!

A saída honrosa para Lula seria um retorno não ao passado, mas às origens. Seria Lula deixar a barba branca crescer até o pescoço e voltar a gritar nos microfones. Lula precisa voltar a coçar o umbigo e deixar a gravata de lado. Um Lula suficientemente radical, certo de que a mesa de negociações que o manteve no poder fracassou, foi quebrada, não à esquerda, mas à direita. Somente assim, Lula tomaria uma espécie de ímpeto revolucionário apresentando-se não como contraponto a Bolsonaro, mas como seu avesso:

Desde meados de 2016 Steve Bannon que comandou os passos da gangue bolsonarista, percebeu com maestria que as periferias brasileiras (tanto nas grandes cidades quanto nos grandes rincões) desejam uma ruptura. Bolsonaro se apresentou assim como muito mais do que um simples outsider, ele se apresentou como um antissistema. Até hoje, nos círculos mais humildes que apoiam Bolsonaro, sua imagem é a do sujeito simples que come pão francês com leite condensado, mas que também está disposto a matar ou morrer para enfrentar o SISTEMA – esse ser abstrato, sem rosto, mas que fode diariamente as nossas vidas. É isso que sustenta o modus operandi do bolsonarismo que é sempre maniqueísta, ou seja, se mantém de pé elegendo um inimigo mortal.

No imaginário dessas pessoas, Bolsonaro é o capitão patriota comissionado por Deus para enfrentar o SISTEMA corrupto que governa o Brasil. E cabe tudo nesse polo inimigo: o STF, os petistas, a Globo, o diabo que arrastou Jesus no chão do sambódromo, o comunismo, os professores comunistas, os macumbeiros, os maconheiros, as putas, as bichas que querem transformar todas as criancinhas em bichas também, além, claro, dos governadores corruptos que superfaturaram os hospitais de campanha, que não distribuíram cloroquina e que detonaram os empregos do povo.

Com essa narrativa, Bolsonaro começa a aquecer os motores da reeleição: é tempo de TV, fundo partidário, milícias, igrejas neopentecostais e um batalhão de deputados e senadores com a máquina das emendas nas mãos. De um lado, Bolsonaro limpando o Brasil, de outro, o SISTEMA. E onde Lula estará nessa narrativa, quando Steve Bannon e sua quadrilha de fakenews começarem a espalhar mentiras no zap dos velhinhos e velhinhas das famílias Brasil a fora?
Se Lula acha que encontrará moleza, é melhor acordar.

Pois é, a única saída honrosa seria Lula comer o lulismo. Seria um Lula antropofágico, um Lula capaz de engolir o próprio lulismo e destruir a mesa que sustenta seu modo de fazer política. Um Lula barbudo, declaradamente comunista (o que nunca foi de fato), propondo uma frente de esquerda em torno de um projeto nacional de desenvolvimento com pauta de ruptura: renda universal de cidadania, reforma política, regulamentação dos meios de comunicação, aliança com a China, reforma do Poder Judiciário, reforma tributária, taxação de fortunas, reforma da estrutura das Forças Armadas (incluindo a mudança de seus decrépitos currículos da ESG), criação de conselhos participativos, reedição de conferências nacionais, política industrial, etc. etc. etc.

Um Lula disposto a fazer a nova caravana da cidadania (ou seria caravana da democracia?) disposto a tornar-se, ele mesmo, essa linha transversal costurando as várias minorias em torno de uma proposta de ruptura. Um Lula que ao invés de enviar sinais de negociação, resolvesse empurrar os nove dedos na cara da elite acusando-a de tudo o que se passa nesse país! “J’accuse!”, um Lula aparecendo na TV como nos comerciais de Duda Mendonça, dizendo que o pobre não come mais carne, não faz mais churrasco e não anda mais de avião por causa dessa elite e da política econômica dessa elite que pariu Bolsonaro.

Um Lula colocando a arma de Bolsonaro de um lado e o prato de comida, os aviões, as viagens, a Carteira de Trabalho, a alegria do churrasco de outro.

Dê nome aos bois, Lula! E de súbito, o povo o compreenderia como grande injustiçado, como o povo tem sido paulatinamente injustiçado por uma política econômica a favor dos ricos.

Um Lula que encarna o que dizem dele. É mais ou menos o que Boulos fez em 2020: tornou-se o invasor de terras sorridente, rindo de si mesmo e dos chiliques da direita. É a mesma coisa que Maluf fez no passado diante das acusações de que roubava, roubou tanto que roubou até o slogan de Ademar de Barros: é o rouba mas faz! Um populismo afinado com o humor e o ímpeto destruidor da periferia diante da vida miserável que nos afronta.

Para fazer isso, Lula teria que romper com o lulismo, pois não será possível fazer como ele mesmo fez em 2002, eleito na esperança, nomeando Palocci para a Fazenda. Ou como Dilma fez em 2014, prometendo tudo isso, para em seguida, nomear Joaquim Levy. Se prometeu varrer os marajás, que o faça então, dessa vez com a vantagem da idade e da última disputa. Esse seria o Lula para entrar para a História ao lado de Getúlio!

Esse Lula radical seria um Lula capaz de virar o país a começar pela própria mesa! Um Lula, talvez, disposto a abrir mão da própria candidatura para engolir o lulismo e gerar outra coisa, mais criativa, mais potente, talvez algo parecido com que Cristina Kirchner fez na Argentina. Bem que Lula poderia honrar a memória do amigo Celso Furtado e colocar em marcha um projeto de desenvolvimento rebelde, aproveitando os canais abertos com todo o mundo.

Mas não se engane: não há nenhum sinal desse Lula selvagem. Nenhum sinalzinho. Muito pelo contrário, o Lula que retorna é um Lula que pretende reviver um período que não voltará.

A que preço? Talvez ao preço da 2ª Carta ao Povo Brasileiro, da nomeação de Marcos Lisboa ministro da Fazenda e Armínio Fraga presidente do Banco Central? A que preço? Mantendo a autonomia do Banco Central? A que preço? Negociando um pacote de privatização da Petrobras? Ou um ajuste fiscal?

Porque diante de todos os riscos, você já imaginou se Lula perde as eleições para Bolsonaro? Já imaginou se no domingo da apuração, as urnas se abrem e Bolsonaro sai vencedor no nordeste bem em cima do Lulinha paz e amor?

Foi a bola cantada por Ciro Nogueira, presidente do PP e senador pelo Piauí. Nogueira comemorou a volta de Lula ao jogo eleitoral porque isso fortalece o bolsonarismo, e disse mais: com certeza o PP não apoiará Lula e o nordeste, historicamente conservador, se alinhará a Bolsonaro. O senador já adiantou que o Centrão tenderá à direita mais uma vez!

Seria esse o 7 a 1 da esquerda?

Conta-se no meio do jornalismo esportivo que na noite anterior ao vergonhoso 7 a 1 sofrido pela seleção brasileira em 2014 no Mineirão, membros da comissão técnica alertaram o técnico Felipão que o meio-de-campo (isso mesmo, o CENTRO) da Alemanha estava organizado e que seria muito difícil enfrentá-lo. Felipão discordou, não deu ouvidos e preferiu dizer que a solução para enfrentar os alemães seria escalar “Bernard” o jovem jogador com as pernas alegres que nos fazia lembrar dos áureos tempos da seleção canarinho.

Era uma volta ao passado.

Turrão como sempre, Felipão escalou Bernard acreditando num passado que não existe mais e tomou o maior vexame da história do nosso futebol.

Seria a esquerda esse Felipão desnorteado? Seria Lula, o nosso Bernard?

É pagar para ver.

Referências

Referências
1 Livro do autor que encontra-se no prelo.
  1. Derrotada é a igreja que se prestou a um protagonismo tão ridiculo se vendendo ao boçalnaro.

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