Por que Freixo acertou ao sair do PSOL

O meu querido amigo e comandante, Milton Temer, acerca da saída de Marcelo Freixo para ingresso no PSB, dentre outras coisas disse o seguinte:

“QUE NÃO SE CURVE AO ELEITORALISMO descompromissado com a verdadeira transformação estrutural da sociedade brasileira. É tudo que posso desejar a Marcelo Freixo, cuja ficha de filiação ao PSOL foi avalizada por mim, e em cuja decisão de transferência para a eclética legenda do atual PSB não tive nada a ver.”

Em comentário à sua postagem, enderecei ao nosso Almirante a seguinte singela pergunta:

“Uma pergunta, querido amigo e comandante: o PSOL está comprometido ‘com a verdadeira transformação estrutural da sociedade brasileira’? Caso a resposta seja afirmativa, confesso que eu ando muito distraído.”

Considero a decisão de Marcelo Freixo acertada, já que o PSOL é uma legenda tipo guarda-chuva destinada a albergar as carreiras políticas de parlamentares que se limitam, com gosto, ao papel de “ombudsman” da política, e dar expressão parlamentar às lutas identitárias, o que é muito pouco tendo em vista a gravidade dos ataques que os interesses nacionais, populares e democráticos vêm sofrendo desde Collor, e que agora chegaram ao paroxismo.

Freixo, ao sair do conforto ruidoso da praça São Salvador, ousa disputar o poder no Estado do Rio de Janeiro, a principal base de apoio miliciano a Jair Bolsonaro e ao seu projeto político.

Uma vitória de Freixo no Rio significará uma importante derrota para Bolsonaro e para o bolsonarismo. Coisa que jamais aconteceria se ele continuasse naquela camisa de força chamada PSOL.

Um eventual governo Freixo não será revolucionário, para tristeza do querido amigo… Mas o PSOL também não é, né mermo?

Já tenho candidato ao governo de estado em 2022.

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