Bolsonaro não era o candidato da cúpula militar até a reta final das eleições.
Ele é um delinquente conhecido do oficialato, que sabe que ele é um imbecil e um degenerado moral que chegou inclusive a ser expulso da corporação por planejar um atentado terrorista contra as dependências do próprio Exército Brasileiro.
Fez isso liderando uma rebelião por… dinheiro.
É isso, Bolsonaro começou sua carreira como um amotinado miliciano criminoso nas Forças Armadas e, por isso, foi expulso delas.
É claro que nenhum general honrado sonhou com o dia em que teria que bater continência para essa aberração moral e cognitiva que fingiu uma conversão ao pentecostalismo para colocar a palavra “Messias” no nome.
Mas esse dia chegou.
Eles tinham duas opções: deixar o Brasil na mão de oligofrênicos olavetes, entreguistas neoliberais e marginais milicianos, ou tentar salvar a nação disputando espaço com esses grupos e impondo alguma racionalidade a um governo que, quisesse eles ou não, estaria para sempre associado às FFAA.
Eles optaram pela segunda linha de ação.
Num primeiro momento, perderam peças importantes para a rede de intrigas dos criminosos que decidiram as eleições com base em crimes em massa pela rede.
Submergindo e agindo com ainda mais cálculo e prudência, esperaram o desgaste do núcleo oligofrênico na política exterior, do núcleo entreguista na economia e dos marginais milicianos diante do avanço das investigações contra o “Gabinete do Crime”.
Hoje, o núcleo olavete está praticamente isolado, Guedes por um fio, e o núcleo miliciano tenta disseminar o caos no país chamando por um confronto direto com as FFAA, que estão aliadas ao núcleo lava-jatista do governo.
O único efetivo suporte político de Bolsonaro hoje são as Forças Armadas, uma vez que o lava-jatismo tem seu próprio projeto de poder.
Desesperado, tentata dar um sinal de força com o movimento de policiais amotinados por dinheiro em todo país, exatamente como no início de sua carreira política, levantando contra ele quase todos os governadores brasileiros.
Depois de ter isolado o olavismo, assumido a política exterior e se livrado do liberalismo corrupto de Onyx e sua interlocução com o Congresso, os militares planejam se livrar do entreguista incompetente Paulo Guedes e dar uma guinada na política econômica, governando com o lava-jatismo.
Se planejam isso com Bolsonaro na cadeira de presidente, façam suas contas.
Nenhum general honrado jamais sonhou com esse dia.