A Copa do Mundo feminina acabou para seleção brasileira. O time de Vadão, péssimo tecnico, que susbstituiu a competentente treinadora Emily, campeã do Paulistão e vice da libertadores com Santos, teve seu fim mais provavél: uma derrota prematura.
As francesas jogaram melhor, tiveram mais volume de jogo e demonstraram ter mais solidez e criatividade que nossa seleção.
Aos 22’, Diani, melhor em campo, cruzou para Gauvin mandar para as redes. O gol foi anulado pelo VAR 5 minutos depois, que alegou que Bárbara, a fraca goleira do Brasil, teria sofrido falta.
Daí em diante o jogo ficou tenso, a seleção fracesa levou muito perigo ao nosso gol com as bolas aéreas pela direita. Respondíamos com bolas esticadas para as boas arrancadas de Debinha, melhor brasileira em campo até o final do 1º tempo, que acabou empatado sem gols.
As brasileiras foram vivas e cheias de esperança para o intervalo, a diferença técnica entre as duas seleções não havia se consumado no primeiro tempo – tampouco a expectativa de goleada francesa.
Na volta do intervalo, no entanto, aos 6’ do segundo tempo, a França tentou mais uma vez impor seu jogo pela direita.
Diani cruzou, Bárbara saiu errado mais uma vez. Gauvin empurrou com facilidade para a casinha e fez França 1×0.
Aos 9’, falta cobrada pela rainha Marta no coco da craque Cristiane, que testou forte no travessão, assustando o adversário. Podia ter entrado!!
Para reparar a injustiça do lance anterior, quis o destinoo que após bate rebate na área francesa, a bola sobrasse nos pés de Thaissa e GOL!
Empate heroíco, gol quase espírita. Brasil 1×1 França.
Daí até o final do tempo regulamentar a França ensaiou uma pressão em nossa seleção que se virou como pode pra segurar a igualdade.
Na prorrogação, logo no começo, Cristiane tentou chutão de muito longe, sentiu e encerrou sua participação na Copa. Sentiu também o time brasileiro sem a principal artilheira.
Debinha, sempre ela, teve ótima chance de virar o jogo, correu mais do que todas pela esquerda, entrou na área como quis, bateu com a ponta da chuteira, a bola passou pela goleira, mas não pela zagueira francesa. Um pecado!
Aos 107’, o destino voltaria ao jogo, desta vez para pregar uma peça. Bola levantada na área pela camisa 10 francesa, Henry apareceu livre e empurrou pra rede. França 2×1 Brasil.
Não deu nem pra botar a culpa no Roberto Carlos e sua meia dessa vez.
O Brasil jogou como nunca na “era Vadão” – o que ainda é bem pouco – e perdeu como sempre vinha fazendo. A França não estava no seu melhor dia, mas mostrou que sabia jogar e venceu com mérito.
SALDO DA COPA DO MUNDO EM 10 PONTOS:
1) Seleção brasileira, que já foi forte há algum tempo, hoje é uma seleção muito ruim.
2) O Brasil não conseguiu, até aqui, acompanhar a recente profissionalização pelao qual passou o futebol feminino europeu e norte americano. Mas garanto que não há mazela suficiente no futebol das meninas no Brasil que justifique 9 derrotas seguidas ou que faça queda nas oitavas parecer bom resultado.
3) Vadão é horroroso, péssimo. Precisa ser demitido;
4) Marta foi voluntariosa em campo, mas sofreu com lesões e acabou não indo tão bem – destaque ainda para o discurso final da Rainha após a derrota que deu pinta de estar jogando a culpa da derrota nas meninas mais novas;
5) Cristiane, baita artilheira, fechou sua participação em mundiais se firmando como ídolo do futebol feminino; Formiga jogou sua 7ª Copa do Mundo com solidez, mas, até pela idade, sem físico;
6) Debinha endiabrada, principalmente contra a França, jogou demais;
7) Andressa, Thamires e Thaissa foram bem;
8) Ludmilla, Mônica, Kathelen e Barbara não servem nem para várzea.
9) Preparação/condição física das atletas nota 0!
10) Justiça seja feita, a Globo tirou 10 na Copa do Mundo, reverteu o melhor de sua estrutura e equipe para a cobertura do evento, que parece ter caído no gosto do brasileiro.