O que é isso, companheiro?

O CANCELAMENTO DE HADDAD E O COLAPSO DA CULTURA DA LACRAÇÃO Gustavo Castañon fernando haddad

Foto: Ricardo Stuckert

Em entrevista à Folha, Fernando Haddad força a barra em diversos aspectos com o objetivo de afirmar internamente sua candidatura na disputa com os baianos do PT.

Nenhuma palavra sobre a unidade do campo progressista, zero. Pelo contrário, diz que é natural que o PT, o PSOL e o PCdoB tenham candidatos no primeiro turno.

Onde está o Haddad que afirmava que o segundo turno poderia ser entre a extrema-direita e a direita? Podemos brincar com esta possibilidade? Um projeto pessoal ou partidário pode ser colocado acima do Brasil?

Na ânsia de afirmar sua candidatura, o ex-prefeito comete ainda uma desonestidade. Coloca a candidatura de Ciro Gomes no campo da centro-direita, levantando dúvida sobre um eventual apoio do pedetista no segundo turno a Bolsonaro.

Haddad é um quadro formidável, pode ser o candidato da unidade do campo progressista, possui todas as qualidades para isso. Não precisa buscar abrigo nos setores mais estreitos e sectários do petismo para se afirmar.

O Brasil precisa do professor. Que conhece, pensa e milita pelo Brasil. O Brasil precisa da unidade do campo progressista. Custe o que custar.

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