Cristina Kirchner colocou seu país à frente de seu partido, Lula o contrário

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Cristina Kirchner, quando sofria um golpe, usou de seu direito de comunicar-se com a população via mídia e convocou o povo a ir à rua lutar pela democracia; mesmo com a pressão de banqueiros, não mudou seu programa. Dilma, com medo de tomar panelaços, acovardou-se, sequer participou dos atos daqueles que saíam às ruas para dizer “não vai ter golpe” e ainda adotou o programa neoliberal dos derrotados.

Cristina lidera todas as pesquisas, mas sabe que existe o risco de perder e assim decidiu ser candidata a vice, construindo uma chapa mais ampla. Lula liderava as pesquisas mas tinha a maior rejeição e estava condenado pela lei que ele mesmo sancionou; porém insistiu numa candidatura inviável e substituiu-a na última hora por um candidato que perdera a própria reeleição, num momento de exaustão da sociedade com o petismo: perdeu.

Cristina colocou seu país à frente de seu partido e agora tem grandes chances de vencer. Lula, ao contrário, segue lançando frases de efeito contra outros nomes da oposição por não aceitar quem se coloque como alternativa ao hegemonismo petista.

Enquanto Lula fica da cadeia dando entrevistas com críticas e “conselhos” para Maduro não cair, a Venezuela segue em pé. Já o Brasil está de joelhos aos Estados Unidos sob um governo entreguista de inspiração fascista.

Por Thomas de Toledo

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